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TECNOLOGIA 2
Objetivo é divulgar o uso da construção no sistema de módulos
Siderúrgica tem planos de credenciar construtoras
da Reportagem Local
Para incrementar o uso do aço na
construção civil, a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) firmou
uma joint venture com a siderúrgica mexicana Imsa Acero S.A.
A Cisa (CSN-Imsa Aços Revestidos S.A.) tem desenvolvido projetos para os clientes -como o
McDonald's- e pretende colocar
o sistema modular no mercado.
"Vamos credenciar construtoras
para lidar com essa tecnologia",
diz Francisco José Lima, 43, diretor-superintendente da empresa.
A Cisa fabrica e comercializa
produtos siderúrgicos para a construção civil e para a indústria de
utilidades domésticas. Além do
aço galvanizado, ela produz laminados a frio e galvalume (chapa de
aço revestida com liga de alumínio
e zinco), entre outros.
"O aço galvanizado da companhia já foi usado na construção de
19 casas populares para a Prefeitura de Volta Redonda, de 25 quiosques de rua e de um centro médico", conta Lima.
O aço galvanizado passa por um
banho de imersão em zinco, o que
o torna mais resistente à corrosão.
"Uma obra feita com esse material
não tem problemas com umidade
e cupim", conta Lima.
Outra novidade da empresa são
os aços pré-pintados, que já saem
coloridos da fábrica. "A idéia é
vendê-los para fábricas de geladeiras, pois são mais resistentes à ferrugem."
Usiminas
Os prédios montados em conjunto pela Usiminas e pela Cohab-MG em Nova Lima e Santa Luzia,
na Grande Belo Horizonte, têm
quatro pavimentos, estrutura de
aço e paredes de alvenaria.
"Os moradores pagarão prestações mensais que variam de R$ 80 a
R$ 140", afirma Pedrosvaldo Caram, 49, gerente de desenvolvimento do uso de aço da Usiminas.
Entre as vantagens, segundo Caram, estão a qualidade e a rapidez.
"Em três dias, os quatro andares
são levantados. Toda a obra fica
pronta em 90 dias."
Caram defende a tese de que as
obras que utilizam o aço são mais
econômicas, pois minimizam os
eventuais erros.
"São obras de escritório, e não de
canteiro. O desperdício de material não chega a 5%, enquanto em
uma obra convencional pode ser
de até 30%."
Caram calcula que a redução de
custos com os projetos que utilizam o aço chegue a 15%.
Kits importados
Uma casa concluída em oito semanas a um preço bastante atraente. Isso é o que promete a Pacific
Metal Export, dos Estados Unidos,
que tem planos de exportar suas
casas em aço galvanizado.
Os imóveis têm entre 37 m2 e 62
m2, as "econohomes" ou casas populares, ou 138 m2.
O kit com todo o material básico
sai entre US$ 7.450 e US$ 26,5 mil.
Opções que incluam armários de
cozinha e banheiro, a parte elétrica
ou a parte hidráulica têm valores
agregados. O preço também muda
de acordo com o acabamento externo, que pode ser em cimento,
madeira, tijolo ou aço.
A importação dos kits, no entanto, exige uma quantidade mínima
de quatro, no caso das "econohomes", e 2,5 unidades, para as casas
maiores. Quem firmar contrato
com a empresa também precisa se
comprometer a montar pelo menos dez imóveis por ano.
Os preços não incluem a mão-de-obra para a montagem das casas. Segundo Vanessa Fonseca, gerente de exportação da empresa
nos EUA, a construtora ABS já está
trabalhando na montagem dessas
casas no país.
A ABS, de acordo com Vanessa,
tem montado a casa maior por R$
45 mil (mão-de-obra mais material
necessário para a montagem).
A norte-americana também pretende desembarcar no Brasil no
início do mês de julho para realizar
seminários sobre a montagem de
casas em aço galvanizado.
(CLEIDE FLORESTA e VINÍCIUS PRECIOSO)
Onde encontrar - ABS: (011) 7806-3400;
Cisa: (024) 344-5710/6421; Pacif Metal Export: 001 (310) 217-4535; Usiminas: (031) 499-8000.
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