São Paulo, domingo, 09 de outubro de 2011

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Reforma para atualizar planta valoriza bem usado em até 30%

Mudanças nos espaços devem ser feitas apenas com orientação de engenheiro ou arquiteto

Contratação de profissional registrado pelo Crea custa entre 10% e 15% do valor total gasto na obra

Karime Xavier/Folhapress
SEM DOR DE CABEÇA Do projeto à contratação do pessoal, a dona de casa Sandra Tangi, 54, delegou quase todas as obrigações ao arquiteto. "Ficará mais rápido", diz

CARLOS ARTHUR FRANÇA
DE SÃO PAULO

Quartos grandes demais e poucos cômodos e banheiros são características comuns em unidades com mais de dez anos. Alterar a planta do imóvel a fim de adequá-lo ao uso contemporâneo é uma forma de valorizá-lo.
"Uma reforma que atualize a planta valoriza em até 30% o preço do bem", diz Fernando Sita, diretor da imobiliária Coelho da Fonseca.
Ampliar a área comum, criar um "closet" e transformar um quarto em suíte são algumas das obras desejáveis para que o usado esteja no páreo de unidades novas.
Contudo, as mudanças exigem um olhar técnico. Reformas como mudança de parede e aumento de área construída precisam de acompanhamento de profissional registrado no Crea (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia).
O profissional habilitado pode também assessorar na alteração da planta e no pedido de autorização de obra à prefeitura.
Os profissionais cobram entre 10% e 15% do valor total da reforma para acompanhar a compra de materiais e a execução da obra.
O custo, por vezes considerado alto, e a falta de informação levam muitos a não procurar ajuda profissional.

INEXPERIÊNCIA A vontade de fazer uma suíte em seu quarto foi o estopim para que o consultor Nilson Redis, 47, decidisse reformar sua casa no Campo Belo (zona sul de São Paulo).
O banheiro construído apenas com orientação do pedreiro causou infiltrações que atingiram o novo cômodo e as paredes do quarto.
Além de exigência legal, a contratação de arquiteto ou engenheiro responsável garante o melhor aproveitamento do espaço e do material de construção, defende a arquiteta Denise Guarezzi.
Para resolver os problemas de infiltração e de falta de ventilação no banheiro, Redis pediu auxílio técnico.
O novo projeto, conduzido por arquiteto, reconfigurou a casa, transformando os quartos em suítes e criando um novo cômodo. O valor gasto com a primeira reforma do banheiro representa 40% do orçamento da atual obra.



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