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A limpeza da calha é uma terefa simples, desde que realizada com os devidos cuidados de segurança

CLEIDE FLORESTA
da Reportagem Local

As águas de março não só oficializam o fim do verão -elas podem significar uma boa dor de cabeça para quem mora em casas.
Inofensivas quando o céu está aberto, as calhas começam a aparecer para os seus donos em épocas de chuva, principalmente essas fortes que têm caído este mês.
Os primeiros sinais de que as coisas não vão muito bem são as goteiras ou a aparição de pequenas manchas na parede. E, no primeiro caso, ao menos até a chuva passar, só mesmo um balde resolve.
Passada a tempestade, é preciso verificar o que acontece no telhado. Se não há problema com as telhas, comece com uma boa inspeção por toda a calha.

Inspeção
Uma emenda estourada, amassados, ferrugens ou buracos podem estar jogando a água da chuva para a laje -e por isso acontece a infiltração, com consequente goteira.
Segundo especialistas, o mais comum são as emendas apresentarem problemas, que são solucionados com uma solda e com a aplicação de impermeabilizante.
A largura do tubo condutor -que leva a água da calha ao chão- também pode causar a inundação da laje.
O arquiteto Edvaldo Fernandes Jatobá, 32, da empresa de reformas Blanco & Jatobá, afirma que, em dias de chuvas fortes, o condutor não consegue dar vazão à água.
Ele diz, porém, que nem sempre é preciso trocá-lo. "Às vezes, aumentando o número de descidas d'água o problema é resolvido."
Na melhor das hipóteses não há necessidade de conserto, mas apenas de uma limpeza. Folhas de árvores ou qualquer outro objeto podem impedir a evasão da chuva.
A dona-de-casa Elisabete Barbosa, 49, conta que, uma vez, quando chegou de viagem, surpreendeu-se com um dos quartos alagado.
"Quando o meu marido subiu para ver o que era, encontrou um bolo de papel na calha, impedindo a passagem da água", afirma.



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