São Paulo, domingo, 16 de outubro de 2011 |
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Prédios investem em academias sofisticadas para ampliar seu uso Substituir equipamentos inadequados para a prática de exercícios pode valorizar o imóvel Síndicos buscam assessoria profissional para adequar espaço esportivo à utilização dos moradores
FRANCINE LIMA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA Apresentadas como vantagem para quem vai comprar apartamento novo, nem sempre academias de condomínio funcionam de fato para o novo morador se exercitar. Tão logo se mudou para o Volpi, em São Caetano do Sul (Grande São Paulo), o síndico Laercio Gonçalves percebeu que a área destinada à atividade física não era adequada às necessidades dos moradores. "A academia era pequena e ficava ao lado da cozinha 'gourmet'", diz. A sala de ginástica montada pela construtora tinha apenas duas esteiras, uma bicicleta ergométrica e uma estação de musculação. A solução foi contratar uma consultoria que refizesse o projeto. Com um gasto de cerca de R$ 145 mil, rateado entre os moradores, o Volpi agora tem uma academia com equipamentos de uso profissional. O espaço novo tem esteiras com sensor de frequência cardíaca, uma bicicleta ergométrica, máquinas de musculação e até um boneco para levar socos e chutes. Apesar da resistência inicial de alguns condôminos, "a academia contribuiu para valorizar o imóvel em ao menos 20%", avalia o síndico. APOSTA Prédios residenciais têm investido pesado na reforma das áreas esportivas , com cifras que alcançam R$ 1 milhão, diz a consultora esportiva Mila Toledo. "Antes quem ia comprar apartamento queria vagas na garagem. Agora quer saber como é a academia." Para atender a esse público, as construtoras começam a estabelecer parcerias com nomes fortes do setor esportivo, como o preparador físico Marcos Paulo Reis. Próximo Texto: Assessoria esportiva evita desperdícios Índice | Comunicar Erros |
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