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Imobiliárias preferem a adoção do seguro-fiança
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Além do fiador, outras modalidades de garantia conquistam espaço nos contratos de locação.
O seguro-fiança é a preferida por muitas imobiliárias,
mas pesa no bolso do inquilino -custa cerca de 1,5 aluguel por ano, quantia que
não é retomada pelo cliente.
"Para a imobiliária, a garantia é certa e o recebimento
é rápido", afirma a dona da
Ponto Chave Imóveis, Roseli
Barbosa, 44.
"No caso do fiador, além
da demora da ação de despejo e da execução, a garantia
fica enfraquecida se o fiador
vende o imóvel, morre ou dificulta a penhora afirmando
que é bem de família."
O depósito caução também é opção para o locatário,
mas ele precisa dispor de três
aluguéis antecipados.
Para o advogado e diretor
de legislação do inquilinato
do Secovi-SP (sindicato do
setor), Jaques Bushatsky, o
uso predominante de fiadores em contratos de locação é
mesmo motivado por não haver custos imediatos.
"É a modalidade mais utilizada, pois não envolve dinheiro na contratação", diz.
Números do sindicato
mostram que, em agosto, o
fiador foi adotado em 48%
dos contratos de locação pesquisados pela instituição em
imobiliárias paulistas.
O segundo tipo de instrumento jurídico garantidor
mais requisitado foi o depósito caução, que representou
32% do total. O seguro-fiança
foi utilizado em 20% das moradias locadas.
Na Lello Imóveis, que administra cerca de 9.000 imóveis, o fiador foi o mais utilizado nos contratos de locação em setembro (62%).
O seguro-fiança foi opção
em 24% dos casos, a caução
em dinheiro em 11% e tipos
menos comuns, como carta-fiança emitida por um banco
e a caução de imóveis, representaram 3%.
(CP)
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