COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Para ampliar o raio de segurança dos condomínios, moradores de bairros paulistanos trocam informações entre si e com a polícia.
O processo é feito por grupos organizados pela Secretaria de Segurança Pública, os Consegs (Conselhos Comunitários de Segurança).
"Fazem reuniões com delegados e capitães da Polícia Militar, que dão dicas de prevenção a assaltos", diz Sanenari Oshiro, 53, coordenador estadual dos Consegs.
"A comunidade de Perdizes [zona oeste] tem o projeto "Prédios Antenados", onde condomínios se comunicam por zeladores e porteiros em caso de emergência", relata.
"É muito importante que todos estejam bem informados: condôminos têm de mostrar o rosto ao entrar com o carro e as filhas dos moradores não podem ficar namorando do lado de fora do prédio, porque serão usadas como reféns para render a portaria."
Oshiro lembra que os aparatos eletrônicos de segurança fazem com que as pessoas se acomodem. "Quem invade prédios já estudou toda a rotina do condomínio e aguarda um momento de falha humana para entrar."
Segundo o Conseg, 85% dos assaltos ocorrem por desatenção de funcionários ou vacilo de moradores. (GG)


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