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URBANISMO
Edifício é marco na av. Paulista
Conjunto Nacional, 40, quer revitalização
free-lance para a Folha
O Conjunto Nacional, na avenida Paulista, um dos locais mais conhecidos de São Paulo, chega à
"idade do lobo" preocupado em
recuperar a imagem de ponto cultural e comercial da cidade.
Para comemorar seus 40 anos, o
prédio está passando por algumas
reformulações.
O primeiro dos eventos comemorativos aconteceu na última
quinta-feira, dia 19, com a reinauguração do terraço que serve de
cobertura para a galeria, batizado
de "Garden Place".
Para 1998, está previsto o lançamento do livro "Conjunto Nacional - A Conquista da Paulista", do
jornalista Angelo Iooca, que relaciona os 40 anos do prédio à evolução da própria avenida.
Ocupando um quarteirão inteiro
entre a avenida Paulista, alameda
Santos e ruas Augusta e padre João
Manoel, o Conjunto Nacional,
idealizado pelo empresário de hotelaria José Tjurs (1901-1978), tem
120 mil m2 de área construída, 12
mil m2 de jardim e 14,6 mil m2 de
terreno.
Projetado pelo arquiteto David
Libeskind, o edifício foi construído em duas lâminas -uma horizontal (com praça e mezanino, a
primeira destinada ao centro de
compras) e outra vertical (com
três prédios de 25 andares, dois comerciais e um residencial).
O objetivo inicial de Tjurs era fazer no local um apart-hotel, com
um centro comercial interno.
O processo de revitalização do
condomínio começou em 1984,
quando os condôminos decidiram
reagir ao estado de abandono em
que se encontrava o edifício desde
o final da década de 70.
Uma das primeiras medidas foi a
recuperação das calçadas internas
e externas, pelas quais circulam
diariamente 35 mil pessoas.
"Quando assumi a administração, em 84, tinha como missão revitalizar o Conjunto Nacional",
afirma Vilma Peramezza, síndica
do condomínio.
Ela conta que, para manter o edifício em funcionamento, a administração gasta mensalmente cerca
de R$ 100 mil em manutenção.
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