São Paulo, Domingo, 25 de Julho de 1999 |
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O MORADOR Zeladora vê jogos pela janela
da Reportagem Local Uma proposta de emprego fez com que a carioca Edulga Zaizer, 73, adotasse a Barra Funda como sua residência definitiva. Depois de passar pelo clube Palmeiras, ela foi convidada por um dos conselheiros para ser a zeladora de um dos edifícios próximos. Isso foi há 22 anos. Desde então, não saiu de lá. Nem do edifício. "Gosto daqui, até da bagunça nos dias de jogos. É uma alegria muito grande", afirma. Ela sabe bem o que é isso. Do edifício Yara, onde mora, atrás do clube, é possível assistir a todos os jogos. "Os moradores vêem as partidas das janelas de suas casas com todos os amigos. Aqui só mora palmeirense", diz ela. Esse edifício é um daqueles citados pelos locutores dos jogos de futebol, que costumam pedir para que os moradores se manifestem acendendo e apagando as luzes. Galvão Bueno, da Rede Globo, faz o pedido com frequência, no intervalo das partidas. Reclamação, Edulga só tem uma: "Faz algum tempo que as varredoras pararam de varrer as calçadas, só podem varrer a rua. Com isso, alguns locais estão ficando muito sujos". Texto Anterior: Por dentro do distrito: Barra Funda era reduto da classe média Índice |
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