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CONSTRUÇÃO
Imóveis de até 60 m2 estão entre as apostas da empresa; Gafisa é 2ª, seguida pela Company
Rossi também lidera como construtora
FREE-LANCE PARA A FOLHA
A exemplo do segmento de incorporação, a Rossi Residencial
também lidera no ranking quantitativo das construtoras. Contabiliza 759 mil metros quadrados
lançados e construídos no período em análise para o prêmio.
Novamente segunda colocada,
a Gafisa soma 560 mil metros
quadrados, mais que o dobro da
terceira, a Company (273 mil).
A Rossi atribui sua alta capacidade de produção ao desenvolvimento de processos e tecnologias
construtivas que racionalizariam
o custo da obra em até 30% em relação ao verificado no mercado.
Uma das regiões mais exploradas para lançamentos da empresa
na capital foi a do Jardim Aricanduva, na zona leste. Batizados
com o conceito de "Vida Nova",
os empreendimentos têm dois e
três dormitórios, com metragem
entre 41 e 60 m2 de área útil.
Segundo o balanço divulgado
pelo Secovi (sindicato das imobiliárias e construtoras) sobre o ano
passado, foram comercializadas
14 mil unidades residenciais na cidade de São Paulo. Desse total, os
apartamentos com dois dormitórios, que têm em média 50 m2 de
área útil, representaram metade.
Já os imóveis de três dormitórios, cujo perfil é bem variado
(abrange desde o imóvel "popular" de cerca de 60 m2 de área útil
até um alto padrão com mais de
200 m2), representaram 32% dos
apartamentos vendidos em 2001.
Demandas
Segundo Cássio Mantelmacher,
diretor da Schahin, a quinta colocada no ranking quantitativo de
construtoras, existe no mercado
uma demanda carente por imóveis de 90 a 170 m2 de área útil.
"Por isso, neste ano, vamos investir cerca de R$ 150 milhões em
lançamentos de apartamentos
com essas metragens, que custarão de R$ 160 mil a R$ 340 mil."
Bairros como Vila Romana, na
zona oeste, e Ipiranga, na zona
sul, receberão atenção redobrada
da Schahin. "Faz parte da nossa
tradição investir em novos bairros com vocação residencial", diz.
Para o presidente da construtora Kallas, Emílio Rached Kallas, o
ano de 2002 está exigindo cautela
por parte dos construtores. "Mas
nós temos de acreditar e não deixar de produzir", afirma.
A "cautela" descrita por Kallas é
um reflexo de 2001, quando o setor produziu menos do
que no ano anterior.
De acordo com os números divulgados no balanço de fim de ano do
Secovi, o mercado produziu 20% a menos em
números de lançamentos, em comparação com
o ano anterior, quando
foram lançadas 30 mil
unidades residenciais.
Em termos de quantidade de empreendimentos, a queda foi de 16%
em relação ao ano anterior (310 contra 370).
A Kallas, sexta colocada
no ranking quantitativo,
já fixou o foco: pretende
lançar cerca de mil unidades neste ano para o
público de baixa renda.
No período da análise, a
empresa construiu mais
de 154 mil metros quadrados. "Esperamos não
ter surpresas desagradáveis que
façam esfriar os negócios", afirma
o presidente, referindo-se às crises de 2001, como o racionamento
de energia, a disparada do dólar e
os atentados terroristas contra os
Estados Unidos.
(ELENITA FOGAÇA)
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