São Paulo, domingo, 28 de fevereiro de 2010

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Bom uso do imóvel evita conflitos

DA REDAÇÃO

"Falar de barulho é subjetivo", comenta Mauricio Bianchi, do SindusCon-SP (sindicato de construtoras). "Nem sempre você consegue registrar o comportamento das pessoas. O som de uma criança batendo uma bolinha de gude em um piso de cerâmica pode reverberar por dois pavimentos."
Por isso, opina, a solução de conflitos passa não só por normas técnicas mas também pela educação dos usuários. "Não adianta uma pessoa colocar salto e não querer que ninguém ouça."
Bianchi recomenda a leitura dos manuais de proprietário dos imóveis.
"Há instruções que resolvem vários incômodos", argumenta. "O memorial pode informar que um cimentado está preparado para receber carpete", exemplifica.
"Se o comprador coloca ali um material rígido, colado com uma massa rígida, o som do caminhar será diferente."
O advogado Waldir de Arruda relativiza a importância da norma. "Uma coisa é o desempenho do material, outra é ver a que está exposta a pessoa que adquiriu o imóvel."


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