São Paulo, domingo, 29 de agosto de 2010

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Vila Matilde deve passar por verticalização

Bairro tradicionalmente horizontal tem 11 projetos residenciais aprovados este ano

DE SÃO PAULO

Também com metrô, a Vila Matilde ainda é um distrito de casas e população bairrista, que aproveita a parte de serviços bem desenvolvida da região. "Tem padaria, farmácia, banco", afirma Maurílio Scacchetti, da consultoria Habitcasa.
A infraestrutura da área atrai agora construtoras para lá. Onze projetos residenciais foram aprovados pela prefeitura de janeiro a julho deste ano, o que mostra o início de alterações no bairro.
"É mais perto do centro, e o metro quadrado é de 30% a 40% mais caro do que nos bairros da extrema zona leste", considera João Crestana, presidente do Secovi.
Os lançamentos por ali, em geral, são de dois e três dormitórios. O valor médio do metro quadrado é de R$ 3.183, segundo pesquisa da empresa de pesquisas imobiliárias Geoimovel.
Nesse tradicional distrito da zona leste, a pesquisa DNA Paulistano do Datafolha aponta que 89% dos moradores estão entre as classes B e C. A população é jovem: 38% tem entre 25 e 49 anos.
As principais queixas da população são a falta de segurança e a iluminação pública precária em suas diversas ruas pequenas e sinuosas. (CC)


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