São Paulo, terça, 12 de setembro de 2001 Um jornal a serviço do Brasil 219 textos nesta edição
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EUA SOFREM MAIOR ATAQUE DA HISTÓRIA

Reprodução

Avião sequestrado atinge e explode uma das torres gêmeas de 110 andares do World Trade Center, em Nova York, onde trabalhavam 50 mil pessoas; as torres desmoronaram logo depois, e um terceiro prédio do complexo caiu no final da tarde
 Torres do World Trade Center e parte do Pentágono são destruídas


 Milhares de pessoas morrem em atentados de autoria desconhecida


 Bolsas param, petróleo dispara e aumenta temor de recessão global

Os Estados Unidos sofreram ontem o maior atentado terrorista da história. As duas torres do World Trade Center (Nova York) e parte do Pentágono (Virgínia) foram destruídas em menos de duas horas por aviões de carreira sequestrados e jogados contra os alvos - símbolos do poder econômico e militar do país.

O número de vítimas deve chegar aos milhares. "Será maior do que poderemos suportar", disse o prefeito de Nova Yourk, Rudolph Giuliani.

O presidente americano, George W. Bush, que estava na Flórida no momento do atentado, declarou: "Não tenha dúvida: os Estados Unidos vão perseguir e punir os responsáveis por esses atos covardes".

A ação começou por volta de 9h45 (horário de Brasília), quando um avião se chocou com uma das torres de 110 andares do World Trade Center, na região de Wall Street, centro financeiro do país. Menos de 20 minutos depois, outra aeronave atingiu a segunda das torres, que formavam o quinto prédio mais alto do mundo.

Um terceiro avião atingiu o Pentágono, sede do Departamento de Defesa, perto de Washington, destruindo uma de suas salas às 10h48.

Cerca de uma hora após ser atingidas, as torres gêmeas do World Trade Center desabaram, soterrando ocupantes, bombeiros e voluntários que tentavam retirar vítimas. No final da tarde ruiu também um prédio menor, de 47 andares, que fazia parte do complexo.

Estima-se que cerca de 50 mil pessoas trabalhassem diariamente nas torres. Pelo Pentágono, circulam mais de 20 mil pessoas, entre civis e militares.

Pelo menos 266 pessoas estavam nos quatro aviões sequestrados - dois da American Airlines e dois da United. Além dos três que atingiram alvos, um caiu no Estado da Pensilvânia, por causa ainda desconhecida.

O líder palestino Iasser Arafat e opositores dos americanos, como governantes do Oriente Médio, da Rússia e da China, condenaram os ataques. A União Européia convocou para hoje uma reunião extraordinária.

Como consequência dos atentados, a Bolsa de Nova York e a Nasdaq suspenderam as operações e anunciaram que não abrirão hoje. Em todo o mundo, houve uma corrida dos investidores para comprar ouro. O preço do petróleo disparou e fechou em Londres a US$ 29,06, alta de 5,83%. O dólar atingiu o recorde do Real: chegou a ser negociado a R$ 2,677. Fechou a R$ 2,66.

À noite, a rede de TV CNN mostrou explosões em Cabul, capital do Afeganistão, país que abriga o terrorista saudita Osama bin Laden. Os EUA negaram retaliações.

 Aviso
A Folha circula hoje com outra organização de seus cadernos e seções em razão da cobertura especial sobre o ataque terrorista aos Estados Unidos

.Acompanhe os desdobramentos do caso em tempo real no especial
da Folha Online (www.folha.com.br/terrorismo)

 

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