do enviado especial

A seriedade do mundo corporativo e engravatado que domina a CeBIT é quebrada pelas velhas fórmulas marqueteiras que são vistas em quase todas as feiras, de informática ou não.
Aqui, o clima não contribui para que modelos e atendentes dos estandes se destaquem pela pouca roupa, forçando então a criação de outros pontos de atração.
Um óbvio são os cabelos. Várias empresas optaram por mostrar sua "tchurma" com perucas coloridas, algumas no padrão verde-limão. Houve quem fizesse dos demonstradores um vermelhão só.

Marketing com brindes
Além de pintados e fantasiados, havia bichos e monstrinhos representando algumas empresas, e homens vestidos de robôs procuravam mostrar o avanço dessa ou daquela marca.
Farta distribuição de brindes foi outra arma de divulgação, e era até divertido ver sisudos cavalheiros e empertigadas damas carregando balões de gás em formato de celular ou de letra.
Em alguns estandes, mágicos faziam truques para atrair visitantes; em outros, cantores e dançarinas eram as estrelas. Uma das apresentações mais inusitadas foi a de um artista que fazia escultura em gelo usando uma pouco "high-tech" motosserra ao som de "Carmina Burana".
Do ponto de vista do marketing tecnológico, em uma feira na qual Internet em movimento foi a palavra de ordem, a atração foram os carros com recursos para usar a rede mundial.
Um dos mais interessantes estava no estande da HP. Trazia um rádio cheio de funções, inclusive capaz de ler e-mails e aceitar mensagens ditadas.
Desenvolvido pela Becker Online Pro, tem um toca-CDs que pode ser usado para um CD-ROM de navegação, por exemplo.
Para música, traz um cartão de memória capaz de gravar 12 CDs convencionais. Chega ao mercado europeu dentro de três meses, aproximadamente, e vai custar o equivalente a R$ 3.800.


Texto Anterior: Hannover revela novos rumos para o futuro
Próximo Texto: Micros de mão vão ao ringue
Índice