São Paulo, quarta-feira, 01 de setembro de 2004

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Riaa retorna à carga e processa 744 internautas

DA REDAÇÃO

Uma semana depois de a Justiça americana decidir que as empresas proprietárias de redes de troca, como KaZaA, Morpheus e Grokster, não podem ser responsabilizadas por atos de pirataria cometidos com seus programas, a Riaa, associação das gravadoras dos EUA, voltou à carga contra os internautas e processou mais 744. Desde setembro do ano passado, a entidade já processou cerca de 4.700 usuários.
Como nos casos anteriores, os processos são anônimos e as identidades serão reveladas somente após a Riaa apresentar provas de que os processados realizaram downloads ilegais.
Além disso, a Riaa abriu 152 novos processos contra internautas que se recusaram a fazer acordos e encerrar a batalha judicial. A Riaa afirmar ter as identidades desses internautas.
Pouco mais de 800 processados aceitaram pagar, em média, US$ 3.000 para encerrar as ações. Pelo acordo, eles se comprometem a apagar todas as músicas baixadas sem o pagamento de direitos autorais e nunca mais fazer downloads ilegais.
Ross Plank, da Califórnia (EUA), por exemplo, pagou US$ 11 mil. Para isso, porém, precisou refinanciar a casa onde vive.


Com agências internacionais


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