São Paulo, quarta-feira, 01 de dezembro de 2004

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DIVERSÃO

The Battle for Middle-Earth, que chega na semana que vem, leva ao micro as grandes batalhas vistas no cinema

Novo jogo recria "O Senhor dos Anéis"

THÉO AZEVEDO
ESPECIAL PARA A FOLHA

The Lord of The Rings - The Battle for Middle-Earth é o novo fruto da cada vez mais estreita relação entre os jogos eletrônicos e o cinema. A trilogia de Tolkien serviu de inspiração para um jogo de estratégia em tempo real que, no Brasil, tem lançamento previsto para o dia 10. O game foi testado pela Folha com exclusividade.
A campanha, com 25 missões, é uma viagem interativa pelos três filmes da série, podendo ser jogada pela facção do mal (Isengard e Mordor) ou pela do bem (Rohan e Gondor). As três principais batalhas dos filmes foram reproduzidas no game, que traz enfrentamentos de proporções épicas, com grande quantidade de criaturas no campo de batalha.
Mas também os que estão mais preocupados com as inovações técnicas do jogo, e não com o clima hollywoodiano, têm motivos para prestar atenção em The Battle for Middle-Earth, que foi desenvolvido com base na tecnologia de Command & Conquer Generals e pela mesma equipe por trás desse jogo de estratégia, que foi um dos sucessos do gênero no ano passado.
Uma das inovações é o estado emocional das unidades, que influencia o desempenho no campo de batalha. São cinco variáveis possíveis, desde o medo diante da perspectiva de derrota até a satisfação pelo triunfo.

Heróis e cenário
Os heróis são as figuras mais importantes do jogo. Theoden, Sarumam e Gandalf exercem um grande poder sobre seus respectivos exércitos e, além de aumentarem a força das unidades mais próximas, minimizam o medo que elas possam vir a sentir.
Outro fator que faz diferença nas batalhas é o uso inteligente de elementos das paisagens da Terra-Média. Gigantescos blocos de pedra das ruínas de uma construção, por exemplo, podem servir de munição para os enormes ents.
Por rede local ou internet, o modo multijogador de The Battle for Middle-Earth é bastante competitivo. As quatro facções são tão distintas entre si que uma vai se encaixar no perfil do jogador. Os pontos de batalha podem ser trocados por poderes extras e decidir o rumo de uma partida.
Para jogar The Battle for Middle-Earth, que no Brasil será distribuído pela Electronic Arts (R$ 99, tel. 0/xx/11/5505-3713), é necessário um Pentium 4 de 1,4 GHz ou equivalente, 256 Mbytes de RAM, CD-ROM 8x, 3,5 Gbytes de disco, placa de vídeo compatível com DirectX 9.0c e Windows.


Théo Azevedo é editor do site www.theogames.com.br


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