São Paulo, quarta-feira, 03 de março de 2010

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Setor de informática encolheu, avalia presidente da Cebit

DO ENVIADO ESPECIAL

"Não estamos em posição de dizer que o pior [da crise econômica] já passou", afirma o executivo alemão Ernst Raue, diretor da Deutsche Messe, responsável pela Cebit. Nesta entrevista, ele analisa o encolhimento da feira e fala sobre suas apostas para o mercado.

 

FOLHA - Uma das funções de uma feiras de tecnologia é ser farol de tendências. Em quais o sr. aposta neste ano?
ERNST RAUE -
Tópicos como tecnologia verde e computação nas nuvens vão atrair atenção.

FOLHA - Ano após ano, a Cebit emagrece. Como o sr. explica isso?
RAUE -
São nossos expositores e seus consumidores que determinam o formato que a feira vai tomar, de modo que ela reflete o estado das coisas no mercado.
A indústria de informática encolheu há dez anos, depois do estouro da bolha da tecnologia, então é natural que o número de expositores da Cebit esteja em queda desde então. Encurtamos a duração da feira para ajudar nossos expositores a reduzir os custos. Por outro lado, que outra feira de tecnologia no mundo atrai mais de 4.000 expositores e 400 mil visitantes?

FOLHA - O pior da crise já passou?
RAUE -
Não estamos em posição de dizer que o pior já passou. Fazemos contato com companhias e pessoas de todo o mundo, algumas delas estão lidando com a crise melhor do que as outras. Quanto aos nossos negócios, estamos tendo sucesso em continuar nossa expansão para fora da Europa.


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