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Europa desenvolve o Galileu, sistema que vai concorrer com o GPS dos EUA
DA REPORTAGEM LOCAL
A Europa também está atrás
de uma constelação para o seu
GPS. Até 2010, o projeto Galileu (www.galileoju.com) deve
estar operante com seus satélites -a cerca de 23 mil quilômetros de altura- encontrando
todos os pontos do globo.
O caminho é longo: o projeto,
com custo estimado em US$ 4
bilhões, tem só um satélite em
órbita, o Giove-A, lançado na
última semana de 2005. No fim
deste ano, o Giove-B deverá fazer companhia a ele. Ambos os
equipamentos são experimentais. Por exemplo, observam as
condições em que navegam.
Em 2009 devem ser lançados
os dois primeiros satélites operantes do programa, e a constelação de 30 satélites planejada
para o Galileu estará completa
em 2013, de acordo com o site
da ESA (Agência Espacial Européia, em português).
Para determinar um ponto
com precisão, são necessários
sinais de quatro satélites no receptor -o tempo que um aparelho troca informação com o
aparelho em órbita determina
a distância até ele.
No site da ESA para Portugal
(www.esa.int/esaCP/Portugal.html), o internauta encontra mais informações sobre o projeto Galileu e vê uma
apresentação multimídia sobre
o sistema. Também é possível
acompanhar em tempo real a
localização de satélites sobre a
Terra, até mesmo a da Estação
Espacial Internacional, o
maior equipamento artificial
desse tipo.
O Galileu será o terceiro sistema humano de posicionamento global. A Rússia herdou
o Glonass da ex-União Soviética; ele não está em boas condições e tenta se recuperar.
A iniciativa européia tem
uma diferença em relação as
outras duas: nasce (e vai ser administrada) por mãos civis. O
projeto Galileu é uma parceria
entre a Comissão Européia, entidade à frente de interesses da
União Européia, e a ESA, composta por 17 países.
(GVB)
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