|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
consumo
Estica e puxa
Brincadeiras eletrônicas que exigem movimento são incentivadas por educadores, pois estimulam ao exercício
VIVEK SHANKAR
DA BLOOMBERG
Martin Ly sai de um salão de
games de San Francisco e senta-se para recuperar o fôlego.
Ele acabou de jogar duas rodadas do videogame Dance Dance
Revolution, que exige que os jogadores dancem rapidamente
seguindo instruções da tela. "É
um tipo de exercício", diz Ly.
O "exergaming", ou games
que envolvem exercícios, está
em rápida expansão nos EUA,
não apenas em salões mas também em escolas, academias e
residências. A tendência é incentivada pelo sucesso do Wii,
da Nintendo, cujo controle ativado pelo movimento permite
simular ações que vão de lutas
de espada a tacadas de golfe.
A GameRunner está desenvolvendo um sistema baseado
em esteiras de academia que
será conectado a um computador, permitindo correr e, ao
mesmo tempo, brincar com games como Quake II e a série
Medal of Honor. Já a Interaction Laboratories comercializa
um joystick gigante para substituir os controles dos consoles
PlayStation, da Sony, e Xbox, da
Microsoft. Ele traduz a força do
corpo inteiro em movimentos.
Da mesma maneira, o Bodypad, da XKPad, permite lutar
com movimentos corporais
após ser conectado ao PlayStation ou ao Xbox. O EyeToy, da
Sony, usa uma câmera de vídeo
para capturar movimentos e
colocá-los no game.
Um crescente número de escolas norte-americanas vê o
"exergaming" como uma forma
de ajudar as crianças a se exercitarem. As taxas de obesidade
infantil nos EUA mais do que
dobraram nos últimos 20 anos.
Em uma escala maior, o
"exergaming" ampliará o público de games, atraindo pessoas
mais velhas e mulheres, diz
Scott Smith, analista da Social
Technologies LLC.
Texto Anterior: Canal aberto - José Antonio Ramalho: Separe as contas de e-mail Próximo Texto: Pequenos têm ajuda de personagem Índice
|