DA REPORTAGEM LOCAL

Entre os serviços testados pela Folha, o Ajato (www.ajato.com.br) é o único que não necessita de um provedor de conteúdo, como UOL, Terra, iG ou Globo.com.
O usuário paga somente o valor mensal pela velocidade escolhida (R$ 57,80 por 64 Kbps, R$ 65,80 por 128 Kbps ou R$ 78,90 por 256 Kbps) e o aluguel do modem (R$ 19). No plano de 512 Kbps (R$ 145 por mês), não é cobrado o aluguel do modem.
O valor da adesão é de R$ 120 e pode ser parcelado em até três vezes. Há a opção de comprar o modem por R$ 500, em até quatro parcelas. Nesse caso, o usuário fica isento de pagar o aluguel.
Não há limitação ao tráfego de dados, o que é bom para quem faz muitos downloads.
O assinante Ajato tem direito a cinco contas de e-mail, com 10 Mbytes cada uma, e suporte técnico 24 horas por dia. O serviço Pay Per Band, que possibilita aumentar a velocidade por um determinado período, está indisponível e sem previsão de relançamento.
Embora o Ajato seja um serviço ligado à TV por assinatura TVA, não é preciso ser assinante dessa operadora para adquiri-lo.
A instalação é relativamente complexa. Exige uma antena de 80x60 cm ligada ao micro por meio de cabos. Há casos em que o endereço não possui viabilidade técnica para a instalação -isso é verificado em visita técnica.
Nos testes realizados pela reportagem, com o modelo de velocidade de 256 Kbps, o download de um arquivo de 15,7 Mbytes levou 12 minutos e dez segundos. Esse número pode variar dependendo das condições do servidor de origem do arquivo. Nos testes, a conexão apresentou queda de velocidade entre 23h30 e 1h, nos dias 28 e 29 de janeiro.
Nos demais dias, a velocidade apresentada foi normal. Segundo Amilton de Lucca, diretor de novos negócios do Grupo Abril, o problema deve ter sido um caso isolado. "Nosso pico [de tráfego] é entre 23h e 0h. Mesmo assim, costumamos ficar longe do limite. Caso ele seja atingido, temos a opção de aumentar a banda." (FB)


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