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PCs comuns não suportam consoles novos
DA REPORTAGEM LOCAL
Usar o micro para jogar videogames é algo simples e
gratuito. Mas isso só vale para os consoles mais antigos,
que têm potência igual ou
inferior a 32 bits.
Simuladores de modelos
como o Nintendo 64, que
tem um processador de 64
bits em sua versão comercial, exigem computadores
potentes e placas de vídeo
capazes de reproduzir efeitos tridimensionais.
No Brasil, essas placas custam entre R$ 320 e R$ 1.000,
sem contar o preço da instalação. Já um Nintendo 64 sai
por cerca de R$ 500. Ou seja:
substituir o console pelo PC,
nesse caso, não representa
economia.
Outro ponto negativo é o
tamanho dos arquivos de jogos para consoles como esses. A maioria deles tem cerca de 15 Mbytes, ocupando,
assim, um grande espaço do
disco rígido.
Mais um agravante: para
pegar cada um deles da rede
com um modem comum, de
56 Kbps, o internauta irá
gastar por volta de uma hora.
Hoje os consoles de vídeo
game estão chegando aos
128 bits, caso do Dreamcast,
da Sega, e tornando-se, dessa forma, cada vez mais difíceis de ser simulados em micros comuns.
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