São Paulo, quarta-feira, 05 de janeiro de 2005 |
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DIVERSÃO Seqüência de Half-Life foi a estrela do ano, superando o esperado Doom 3, que é limitado no modo multijogador Continuações de sucessos marcam 2004
THÉO AZEVEDO FREE-LANCE PARA A FOLHA Sem qualquer dúvida, 2004 foi um ano para ser guardado na memória dos jogadores de PC, graças à safra de bons jogos para a plataforma, boa parte com versão de testes (demo) jogável. Mesmo diante da escassez de títulos originais, que deram lugar à segurança das continuações para franquias populares, alguns jogos atingiram novos patamares em termos de tecnologia. Half-Life 2 foi "o" jogo de 2004. Após um período de desenvolvimento conturbado por atrasos e até pelo roubo de parte de seu código-fonte, o game não decepcionou, inaugurando uma nova maneira de utilizar as leis da física nos jogos eletrônicos. No aguardado duelo entre Half-Life 2 e Doom 3, o primeiro se saiu vencedor, o que não ofuscou o brilho da terceira e aguardada versão de uma das séries mais famosas dos games. Doom 3 proporcionou muitos sustos e carnificinas, mas o estilo de jogo repetitivo e o multijogador limitado o prejudicaram. Por sinal, 2004 foi um ano pródigo para os fãs dos jogos de ação em primeira pessoa: o gênero ainda recebeu o surpreendente Far Cry, os veículos de Unreal Tournament 2004, a Guerra do Vietnã em Battlefield Vietnam e, enfim, Escape From Butcher Bay, que veio do Xbox para o micro. Outro gênero que esteve em alta durante 2004 foi o dos MMORPGs (Massively Multiplayer On-Line Role-Playing Games), os RPGs on-line para milhares de jogadores simultâneos. World of WarCraft, EverQuest 2 e City of Heroes encabeçaram a lista dos melhores, mas nenhum deles está disponível oficialmente no Brasil. Em se tratando de jogos de estratégia, Rome: Total War, ambientado na época em que Júlio César, o maior general de Roma, fez história, mostrou batalhas épicas com mais de 10 mil soldados. Já Soldiers: Heroes of World War II, embora baseado na cansativamente explorada Segunda Guerra Mundial, superou as expectativas, misturando realismo e características dos jogos de ação. Os amantes da velocidade não tiveram muitas emoções em 2004, mas Need for Speed Underground 2 substituiu o antecessor à altura, com novas opções de personalização dos carros (tuning), modo de jogo não-linear e trilha sonora caprichada. Théo Azevedo é editor do site www.theogames.com.br Texto Anterior: Canal aberto - José Antonio Ramalho: Skype pode ser utilizado de qualquer micro Próximo Texto: Parceria com cinema decepciona Índice |
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