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CRÍTICA
Livro decifra Photoshop 7 com didatismo
TONI PIRES
EDITOR-ADJUNTO DE FOTOGRAFIA
Com a adoção de uma nova linguagem gráfica na web, a Adobe
foi obrigada a restaurar seus produtos. O Photoshop 7.0 voltou-se
para a internet, sem deixar de lado seu principal filão, editoração
eletrônica.
"Bíblia do Photoshop 7" (ed.
Campus, R$ 199), de Deke McClelland, decifra as novidades para
iniciantes e profissionais em artes
gráficas. O autor, que gosta de ser
chamado de papa do Photoshop,
fica à vontade ao apresentar sua
bíblia atualizada. Há 12 anos no
mercado, o ponto alto fica por
conta da atualização de quase todas as imagens que acompanham
os exercícios apresentados.
As poucas imagens que permanecem nesse título foram retrabalhadas para se adaptar às novas
ferramentas do programa.
O mix de plataformas também
foi bem contemplado -há informações para usuários de Windows e Macintosh. A interface é a
mesma, os teclados é que dão o
tom da diferença. Deke tentou, e
parece ter conseguido, ser o mais
preciso possível, mencionando
primeiro o teclado Windows e o
equivalente Mac entre parênteses.
O livro traz dados atualizados
até para quem não tem a última
versão do programa. Quem já trabalha com a 7.0 pode desfrutar do
maior controle de cores, agora
compatível com o Illustrator.
O que falta são informações de
integração com o Image Ready
(programa que acompanha o
Photoshop para agilizar o tratamento de imagens para sites). O
deleite fica por conta da editoração de textos, com exemplos fáceis que levam o usuário a descobertas interessantes.
Deke mostra ainda como usar
os recursos Healing Brush para
remoção de imperfeições, como
pó, riscos ou até manchas.
Com o novo Painting Engine,
para simular técnicas tradicionais
de pintura, o autor parece uma
professora de pré-escola. Com didatismo, dá exemplos instigantes,
conduzindo o leitor ao mundo
das criações abstratas. Um bom
livro, "Bíblia do Photoshop 7" leva a descobrir caminhos no fascinante mundo do Photoshop.
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