São Paulo, quarta-feira, 05 de julho de 2000


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FOTOGRAFIA
Turista brasileiro pode trazer na mala produtos com valor total de até US$ 500 sem pagar impostos
Câmera digital sai por US$ 300 nos EUA

DA ENVIADA ESPECIAL A NOVA YORK

Fotógrafos amadores em viagem de férias que estejam em Manhattan e queiram comprar sua primeira câmera digital podem sacar de seus bolsos até US$ 300.
Por esse preço, dá para comprar uma boa máquina com flash, zoom (que permite aproximar ou distanciar o objeto fotografado) e memória para guardar até 88 imagens. A reportagem da Folha percorreu a cidade e foi a quatro lojas importantes onde o consumidor americano adquire produtos de informática e fotografia. Todas emitem nota fiscal.
A idéia foi pesquisar câmeras cujo preço não ultrapassasse os US$ 300 (cerca de R$ 550). São equipamentos sem muita sofisticação, mas que resolvem a vida de um fotógrafo amador que busca uma câmera simples. Se gostar da experiência, mais tarde você pode fazer um investimento maior e adquirir uma câmera com muito mais recursos, como maior resolução e capacidade de armazenamento.
Lembre-se de que, para trazer qualquer eletroeletrônico em viagens internacionais, o limite da Receita Federal é US$ 500. É preciso ainda anexar nota fiscal eletrônica.
Outra dica: nada adianta comprar pelos sites das lojas, porque adquirir produtos desse gênero via Internet implica pagar imposto de importação.
Nas lojas de informática -como CompUSA e Staples-, os modelos de menor preço encontrados na semana passada custavam US$ 299,99.
A primeira loja visitada foi a J&R (próxima à Prefeitura de Nova York, City Hall -você pode ir de metrô, ônibus ou táxi). A J&R é um complexo comercial, que abre todos os dias. Fica na Park Row, 23, e as seções são divididas por dez lojas. No domingo à tarde, os vendedores contavam os minutos que faltavam para encerrar o expediente (às 18h30). Se você disser que quer uma máquina que custe menos de US$ 300, a qualidade do atendimento cai.
O atendente dirá que os produtos com esse preço estão na vitrina, e que, se o consumidor quiser, pode pegar um catálogo e se virar.
Caso você mude de idéia e peça uma máquina de US$ 499,99, aí, sim, ele abrirá um largo sorriso, pegará a câmera com gosto e mostrará seus recursos.
Na tarde do último domingo de junho, só havia duas marcas disponíveis, Fuji e Olympus (leia quadro ao lado).
Na CompUSA, que tem dois endereços elegantes em Manhattan -5ª avenida, entre as ruas 37 e 38, e rua 57 com a Broadway-, tem atendimento fraco. Os vendedores indicam a localização do estande e largam o consumidor a ver navios na frente das câmeras. Na tarde de 29 de junho, na loja da Broadway, havia a Olympus D-360L e a PhotoPC 650, da Epson. Na 5ª avenida havia mais opções.
A Staples tem seis endereços em Manhattan. Na loja localizada na 6ª avenida com a 57 West, o atendimento foi razoável no último dia 26 (segunda-feira). Havia apenas dois modelos de até US$ 300, mas o vendedor teve disposição de explicar as diferenças entre as duas marcas. Quis convencer a reportagem, no entanto, de que investir em câmera de US$ 500 era a melhor opção.
A B&H é a loja mais fora de mão da cidade (9ª avenida com rua 33). Dá para ir, porém, de metrô ou de ônibus. Os donos são judeus ortodoxos e, curiosamente, a maioria dos vendedores usa kipá (solidéu).
É especializada em fotografia, e o atendimento é bom. Tem um defeito: não abre aos sábados. E, às sextas, fecha às 14h. (MARIJÔ ZILVETI)


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