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OS MALES DA INTERNET
Usuário pode se defender de spams com softwares apropriados sem colocar a mão no bolso
Soft anti-spam vira luz no fim do túnel
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Faça um teste: abra o seu e-mail
e veja quantas mensagens são indesejáveis, spams. Atualmente,
provedores brasileiros indicam
que 50% dos e-mails que chegam
são lixo. Pior, a consultoria americana Gartner indica que o número deverá subir para 60% no ano
que vem. A saída para o internauta se precaver do problema é a
instalação de um software anti-spam no seu PC, além de usar um
provedor com filtros automáticos.
Como virar alvo de spam é
questão de preencher uma ficha
de cadastro em um site, o usuário
pode perder muito tempo de conexão com o problema. Só o Yahoo! Brasil diz que o tráfego de
spams atinge picos de 1 bilhão por
dia. O desestímulo é tão que grande que uma pesquisa da Pew Internet & American Life Project
revela que 25% dos americanos
ouvidos confirmaram que reduziram o uso do e-mail devido às
mensagens indesejadas.
Para combater o problema,
existem alternativas para todos os
gostos e bolsos. A ferramenta
mais popular é o gratuito MailWasher (www.mailwasher.net).
O software utiliza uma lista de remetentes indesejados, os blacklists, em conjunto com a detecção de palavras-chave típicas de
spam. A versão Pro, que pode ser
utilizada até mesmo com o Hotmail, custa US$ 29,95.
O também gratuito Mozilla Mail
(www.mozilla.org), software de
correio do navegador de internet
Mozilla, já vem com anti-spam. O
usuário precisa apenas filtrar as
mensagens como lixo pelo botão
limpar. Nas próximas vezes que
chegar um e-mail com as características da opção assinalada anteriormente, o programa se encarrega de eliminá-lo sem a interferência do usuário.
Um dos destaques entre as ferramentas testadas pela Folha foi o
recém-lançado Spamnet
(www.cloudmark.com/products/spamnet) para Outlook Express. O produto da
Cloudmark utiliza uma lista de
spammers, a blacklist, atualizada
por uma rede nos moldes da de
troca de arquivos (P2P) para filtrar os e-mails. Cada vez que um
usuário do software assinalar um
remetente como spam, a informação é compartilhada para outros clientes da empresa. A novidade ainda está em fase de testes e
pode ser utilizada livremente. O
software só funciona nas versões
cinco e seis do programa de correio gratuito da Microsoft.
Para quem está disposto a colocar a mão no bolso, o Symantec
Norton AntiSpam 2004 é uma opção (www.symantec.com.br). A
novidade que chegou no final de
outubro no Brasil traz uma tecnologia inédita para contabilizar o
que é ou não spam. Ela avalia os e-mails por meio de um banco de
dados elaborado de acordo com
as mensagens que o usuário escreve. Medida que diz evitar o
bloqueio de mensagens autênticas porque leva em consideração
o que o seu usuário envia para a
rede por correio eletrônico.
Legislação
O vereador paulistano Antonio
Goulard (PMDB) propôs à Câmara Municipal no dia 28 de outubro
um projeto de lei contra spam. O
documento de sigla PL-669/2003
sugere que os provedores de internet tenham um cadastro especial dos seus assinantes. Qualquer
usuário que estiver cadastrado
poderá fazer uma denúncia de
spam a sua subprefeitura. A penalidade ao autor das mensagens varia de R$ 200 a R$ 400. Segundo
Renato Opice Blum, o projeto não
será aprovado pela Câmara. Ele
justifica que somente o executivo
federal pode discutir o tema.
(ALEXANDRE MANDL)
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