São Paulo, quarta-feira, 05 de dezembro de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Perseus Mandate é exemplo infeliz de reciclagem

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Perseus Mandate é a infeliz amostra de uma indústria que recicla idéias o tempo todo e, às vezes, extrapola os limites, tentando arrancar até a última gota de franquias bem-sucedidas.
Trata-se de uma expansão "stand-alone" para F.E.A.R. e, por isso, não exige o original para funcionar. Porém o brilhantismo do game de tiro ficou para trás, dando lugar a enredo forçado e parcas novidades.
O jogador assume a pele de um novo personagem, que não difere muito do antecessor -tem à disposição o mesmo arsenal e o poder de desacelerar o tempo por alguns instantes para desviar dos tiros e acertar os adversários. A história é paralela à do original, e a principal novidade são os mercenários que o jogador enfrenta.
O problema é que F.E.A.R. é um jogo de 2005 e, embora brilhante, em Perseus Mandate a fórmula aparece desgastada, explorada sem muito critério. Sustos e bons momentos de ação estão garantidos, mas talvez não valham os R$ 59.

Origens
Parece melhor esperar pela autêntica continuação de F.E.A.R., Project Origin, que só não leva o nome do original porque a produtora Monolith não detém mais os direitos sobre a marca.
Previsto para o ano que vem, o jogo tem como protagonista Michael Becket, membro de um grupo militar enviado em uma missão para proteger uma mulher chamada Genevieve Aristide. A atmosfera de horror, repleta de mistério, suspense e acontecimentos paranormais, está garantida.
Além disso, confira o modo multijogador de F.E.A.R. -download gratuito em www.joinfear.com. (TA)


Texto Anterior: Games: Controlar o tempo é a arma para superar os desafios de TimeShift
Próximo Texto: Games
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.