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Micro de mão perde espaço para telefone
DA REPORTAGEM LOCAL
Fabricantes como Dell e Sony abandonaram a produção de micros de mão. A desistência mostra a força dos celulares inteligentes no mercado e sinaliza um futuro cinzento para os handhelds que não têm a função de telefone.
Tudo isso não quer dizer que os palms tenham sido varridos do mercado. Mesmo sem o apelo de outrora, os assistentes pessoais eletrônicos continuam nas prateleiras e apostam nos preços baixos para atrair os consumidores.
Modelos básicos da Palm custam menos de R$ 400. O Z22, por exemplo, pesa menos de cem gramas, tem tela colorida sensível ao toque e é compatível com uma infinidade de softs -mas não acessa a internet e não faz ligações.
Os computadores de mão com funções de conectividade, por outro lado, não conseguem alcançar essa mesma faixa de preço e, comparados com os celulares, não são boas opções para os consumidores.
O computador de mão iPaq RX4540 (R$ 1.599), da HP, acessa a internet sem fio e serve como tocador multimídia, mas não faz ligações.
Dependendo da operadora e do plano, com esses mesmos R$ 1.600 é possível comprar um celular com acesso à internet e com todas as funções de organizador pessoal.
Os celulares modernos também têm os seus pontos fracos. Em seus anúncios, as operadoras mostram os telefones como centrais de entretenimento, exibindo vídeos, músicas e sites com extrema facilidade. No mundo real, ter acesso a todo esse conteúdo sempre implica em algum custo.
A navegação pela internet é cobrada por kilobyte baixado, e não pelo tempo de conexão.
A maioria das operadoras oferece desconto no primeiro megabyte (mil kilobytes), que custa, em média, R$ 20. Para visitar um site, são baixados aproximadamente 60 Kbytes.
O vídeo e a música no celular dependem dos cartões de memória, mas mesmo aparelhos modernos vêm com cartões de baixa capacidade, com 128 Mbytes, espaço para pouco mais do que 30 músicas.
(JB)
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