EMERSON KIMURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Correr cem e 1.500 metros; lançar disco e dardo; saltar com e sem vara; acertar o alvo com pistolas e arco-e-flecha; cair na piscina para nadar 50 metros e exibir saltos ornamentais; testar força e agilidade no judô, nas argolas e nas barras assimétricas.
É possível fazer isso tudo e muito mais no PC, no PlayStation 3 e no Xbox 360, plataformas que ganharam versões de Beijing 2008 (www.olympicvideogames.com), o videogame oficial dos Jogos Olímpicos. A classificação etária nos EUA é livre.
O jogo oferece quase 40 eventos em modalidades como atletismo, natação, ginástica, tiro, halterofilismo, canoagem e judô.
O game segue a tradição dos títulos com temática olímpica, ou seja, é mediano na maioria dos aspectos, mas capaz de proporcionar boa diversão quando jogado com amigos.

Modos de jogo
Em Competition, o usuário escolhe as modalidades e pode jogar com amigos reais ou virtuais.
Já em Olympics o processo é mais burocrático -e chato. Após escolher sua equipe -entre 32 nações disponíveis, Brasil entre elas-, o jogador precisa evoluir seus atletas durante a Olimpíada, a fim de atingir o auge de sua capacidade nas disputas finais. É como se os competidores chegassem aos Jogos despreparados e evoluíssem durante o evento.
O game tenta inovar também nos controles, para ir além da mecânica de repetição rápida e frenética de botões -ela continua a existir, mas é complementada por comandos mais complexos e, não raro, mais chatos.
Esse é o caso em modalidades como corrida e natação, nas quais é necessário executar comandos antes mesmo da largada.
De qualquer maneira, os controles são eficientes e fáceis de aprender.
O visual do jogo é bonito, apesar das texturas e das modelagens modestas.
Beijing 2008 pode ser divertido, mas é pouco para um tipo de game que só sai a cada quatro anos (ou dois, caso se considere os Jogos de Inverno).


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