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Laptops mais baratos têm vida útil limitada
DA REPORTAGEM LOCAL
Em dezembro de 2001, um
notebook com configurações
modestas, como o Dell Latitude
C400, com o seu processador
de 866 MHz, disco de 10 Gbytes
e 128 Mbytes de memória, custava aproximadamente
R$ 8.000. Um computador de
mesa com configurações ligeiramente superiores era vendido por menos de R$ 3.000.
Esse abismo não existe mais.
Atualmente, os portáteis
mais acessíveis têm a capacidade de processamento medida
em giga hertz, cartão para acesso sem fio embutido, o dobro de
memória e o drive combo, que
grava CDs e toca DVDs. Na semana passada, por exemplo, a
rede de lojas do Extra oferecia,
por R$ 1.999, um laptop com
processador Intel Celeron de
1,46 GHz, 256 Mbytes de memória e disco de 40 Gbytes.
Comparar o modelo de 2001
ao atual parece covardia, mas o
comprador deve pensar também que em poucos anos as
configurações básicas de hoje
estarão defasadas.
O gravador de CDs caminha
para ser peça de museu. Nos
modelos atuais, drives para
criação de DVDs são um item
básico e, num futuro próximo,
leitores de Blu-ray e de HD-DVDs deverão ser padrão. Processadores de núcleo duplo são
outra configuração obrigatória
para quem pretende usar um
portátil como substituto do PC.
Em linhas gerais, um modelo
básico, com 128 Mbytes de memória, é capaz de navegar na internet e usar programas para
edição de texto e de planilhas
com razoável agilidade.
Jogos com gráficos em 3D e
programas para produção de
imagens e de vídeos, por outro
lado, exigem mais memória e
processamento da máquina para funcionar bem. Com um processador de núcleo simples,
realizar várias tarefas simultaneamente, como gravar CDs e
usar um programa de e-mail, é
sinônimo de lentidão. Usar conexões sem fio, uma das maiores vantagens dos portáteis, é
um benefício relativo, devido à
curta duração das baterias. Os
fios de conexão são supérfluos;
os de energia, não.
(JB)
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