|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Conheça os problemas pós-compra
DA REPORTAGEM LOCAL
Assaltos, falta de assistência técnica, escassez de pontos de acesso sem fio e baterias que explodem. Um olhar
pessimista sobre o mundo
dos notebooks pode desencorajar até o consumidor
mais empolgado com a queda nos preços, mas, com um
pouco de improviso, é possível evitar ou, pelo menos,
contornar esses problemas.
Nas grandes cidades, o
roubo de notebooks é um
segmento lucrativo para os
criminosos. Em São Paulo,
usar um portátil dentro do
carro atrai a atenção de assaltantes que usam motos.
Nas ruas, o chamariz para os
bandidos são as maletas especiais para notebooks.
Para evitar o roubo, as saídas mais simples são levar o
portátil dentro de uma mochila comum e evitar ligá-lo
em pontos de muito movimento. Fazer um seguro para o aparelho é outra precaução que pode ser tomada.
O valor do serviço de cobertura contra roubos varia
de acordo com a empresa de
seguros escolhida, mas, em
geral, a anuidade é de 10% do
valor do aparelho. A medida
de prevenção mais vital, porém, é fazer cópias de segurança dos arquivos (backup).
Raridade
O número de pontos de
acesso sem fio à internet no
Brasil cresce, mas a cobertura de conexão Wi-Fi ainda é
bastante limitada. Longe de
aeroportos, de algumas redes
de cafés e de áreas com grande concentração de empresas, é difícil se conectar sem
fio -um cenário que não
lembra em nada o que ocorre
nos EUA e na Europa, onde é
comum encontrar redes wireless públicas em parques,
em shoppings e em praças.
Hoje, a opção mais viável
para os brasileiros que dependem de uma conexão
sem fio constante é comprar
cartões de acesso via rede de
telefonia celular -mesmo
assim, a qualidade e a velocidade poderão variar de acordo com o local de acesso.
Hora do espanto
Mesmo com os preços baixos no mercado brasileiro,
comprar notebooks em viagens ao exterior continua a
ser um bom negócio. Um
MacBook Pro, por exemplo,
custa R$ 8.399 na Fnac
(www.fnac.com.br) e US$
1.999 na americana BestBuy
-com o imposto cobrado no
Brasil, chegaria a cerca de
US$ 2.750. O problema dos
importados também é conhecido: a falta de garantia.
Em casos especiais, como
o recente problema com baterias Sony, presentes em
laptops de várias marcas, o
recall substituiu peças de
aparelhos comprados no exterior. Outros problemas semelhantes, porém, não têm
qualquer garantia de reparo
gratuito. Quando alguma
quebra complexa ocorre,
resta a opção de entregar o
portátil para técnicos de lojas não-autorizadas.
No caso de notebooks
comprados no Brasil, antes
de fechar a compra, confira
as condições da garantia de
cada fabricante. De qualquer
forma, o Procon indica que
todos os produtos defeituosos podem ser devolvidos em
um prazo de até 90 dias.
(JB)
Texto Anterior: Novo Windows exigirá mais memória do micro Próximo Texto: Celulares de última geração são opção para acesso móvel Índice
|