São Paulo, quarta-feira, 06 de dezembro de 2006

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Conheça os problemas pós-compra

DA REPORTAGEM LOCAL

Assaltos, falta de assistência técnica, escassez de pontos de acesso sem fio e baterias que explodem. Um olhar pessimista sobre o mundo dos notebooks pode desencorajar até o consumidor mais empolgado com a queda nos preços, mas, com um pouco de improviso, é possível evitar ou, pelo menos, contornar esses problemas.
Nas grandes cidades, o roubo de notebooks é um segmento lucrativo para os criminosos. Em São Paulo, usar um portátil dentro do carro atrai a atenção de assaltantes que usam motos. Nas ruas, o chamariz para os bandidos são as maletas especiais para notebooks.
Para evitar o roubo, as saídas mais simples são levar o portátil dentro de uma mochila comum e evitar ligá-lo em pontos de muito movimento. Fazer um seguro para o aparelho é outra precaução que pode ser tomada.
O valor do serviço de cobertura contra roubos varia de acordo com a empresa de seguros escolhida, mas, em geral, a anuidade é de 10% do valor do aparelho. A medida de prevenção mais vital, porém, é fazer cópias de segurança dos arquivos (backup).

Raridade
O número de pontos de acesso sem fio à internet no Brasil cresce, mas a cobertura de conexão Wi-Fi ainda é bastante limitada. Longe de aeroportos, de algumas redes de cafés e de áreas com grande concentração de empresas, é difícil se conectar sem fio -um cenário que não lembra em nada o que ocorre nos EUA e na Europa, onde é comum encontrar redes wireless públicas em parques, em shoppings e em praças.
Hoje, a opção mais viável para os brasileiros que dependem de uma conexão sem fio constante é comprar cartões de acesso via rede de telefonia celular -mesmo assim, a qualidade e a velocidade poderão variar de acordo com o local de acesso.

Hora do espanto
Mesmo com os preços baixos no mercado brasileiro, comprar notebooks em viagens ao exterior continua a ser um bom negócio. Um MacBook Pro, por exemplo, custa R$ 8.399 na Fnac (www.fnac.com.br) e US$ 1.999 na americana BestBuy -com o imposto cobrado no Brasil, chegaria a cerca de US$ 2.750. O problema dos importados também é conhecido: a falta de garantia.
Em casos especiais, como o recente problema com baterias Sony, presentes em laptops de várias marcas, o recall substituiu peças de aparelhos comprados no exterior. Outros problemas semelhantes, porém, não têm qualquer garantia de reparo gratuito. Quando alguma quebra complexa ocorre, resta a opção de entregar o portátil para técnicos de lojas não-autorizadas.
No caso de notebooks comprados no Brasil, antes de fechar a compra, confira as condições da garantia de cada fabricante. De qualquer forma, o Procon indica que todos os produtos defeituosos podem ser devolvidos em um prazo de até 90 dias. (JB)


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