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comunicação
Supercomunicador Wave abre para 100 mil pessoas
TSUNAMI DA REDE >> Ferramenta que integra formas de comunicação na internet chega em versão de testes e causa correria por convites, que são vendidos até em leilão
AMANDA DEMETRIO
DA REPORTAGEM LOCAL
Na semana passada, 100 mil
usuários do Google receberam
uma novidade em sua caixa de
entrada de e-mails: um convite
para usar o sistema Google Wave, ainda em fase de testes.
O Wave (wave.google.com) tem a ambiciosa missão
de misturar e-mail, rede social
e mensageiro instantâneo (como o MSN e o Gtalk) para mudar o jeito como as pessoas se
relacionam na internet.
O serviço foi anunciado em
maio deste ano (veja mais em
bit.ly/wave1), e a ideia do
Google é que cada usuário crie e
participe das ondas (wave, em
inglês), espécies de unidades
básicas do serviço, que funcionam como locais na internet
em que as pessoas podem trabalhar e se comunicar.
Em cada unidade, a mensagem é passada de maneira integrada com texto, fotos, vídeos,
mapas e mais (e esse "mais"
ainda não foi totalmente dissecado pelo Google). Em suma, o
serviço funciona com cada
usuário criando sua própria onda e chamando os amigos para
participarem. Então, os convidados podem usar todas as ferramentas supracitadas e responder ou encaminhar a onda.
Os convites liberados foram
para desenvolvedores, os primeiros usuário que declararam
interesse e alguns executivos e
universitários, segundo o Google. Mas isso deve se espalhar,
já que esses primeiros convidados devem enviar convites a
outros escolhidos.
Na estreia do Wave, o Google
também declarou que o serviço
ainda não está pronto para ser
aberto a todos. "Desde o começo, focamos em estabilidade,
velocidade e usabilidade, mas o
sistema ainda tem falhas."
O blog de tecnologia Lifehacker entrou no site e montou
uma espécie de tour pelas telas
do Wave (bit.ly/tourpelowave). A tela inicial é dividida em quatro partes: o painel de navegação (como o local em que fica
a caixa de entrada do Gmail), os
seus contatos, suas ondas em
andamento e um lugar para
abrir uma nova conversa.
Gina Trapani, a autora do
tour, disse que é possível ver
seus companheiros de onda digitando e interferindo, em
tempo real, no processo que
você iniciou. "É estranho de
um jeito bom, de estarmos no
futuro", disse. O Lifehacker
também destacou as possibilidades de pesquisa, semelhantes às do Gmail, e elogiou a interface -"é só arrastar e jogar".
Já o site de tecnologia Cnet
confirmou que o site ainda está
cheio de erros e calculou que
talvez leve seis meses para se
tornar estável. "Os engenheiros do Google resolveram vários problemas que persistiam,
mas ainda existe um longo caminho pela frente."
Corrida por convites
Nem todos os que mostraram interesse pelo Wave receberam o convite do Google. Resultado: surgiu uma onda de supostos convites circulando na
internet e outra de aficionados
afoitos. O fenômeno passou por
Twitter e eBay.
O blog Mashable, por exemplo, encontrou um convite para
entrar no Wave sendo leiloado
no eBay (com lances de até US$
70) -o item foi removido pelo
site. Até a conclusão desta edição, já eram 31 ofertas.
No Twitter, surgiram perfis,
como @wave_invites e @GoogleWaveNow, pedindo que replicassem suas mensagens em
troca de convites. Alguns desses perfis já foram tirados do ar
por "atividades estranhas".
Foi criado também o site
Google Wave Invites (googlewaveinvites.com), uma comunidade que promete ajudar
quem quer um convite.
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