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Software livre tem espaço profissional
DA REPORTAGEM LOCAL
Parte dos desenvolvedores
dos softwares livres trabalham por prazer -e em busca de conhecimento- com
esse tipo de programa, que
pode ser distribuído e alterado de graça. "Mexer no código é uma tarefa excitante para esses programadores",
disse à Folha Virgínia Duarte, gerente da Softex, uma
sociedade sem fins lucrativos que promove empresas
de softwares e serviços.
Fábio Kon, professor do
departamento de ciência da
computação da USP, corrobora a opinião de Duarte.
Mas isso não significa que
desenvolver programas desse tipo é uma atividade sem
fins lucrativos. Segundo eles,
empresas como a IBM contratam pessoas com conhecimentos nesse segmento.
Além disso, dizem, muitos
profissionais prestam consultoria na implantação e no
treinamento para utilização
desses softwares, entre outras atividades. Na infra-estrutura de tecnologias da informação, como servidores e
sistemas operacionais, softwares livres como o Linux e
o Web Apache são comuns.
Kon afirma ainda que o
desenvolvimento nessa área
favorece "a balança comercial do país" e a "coexistência
de provedores de serviços
competindo em condições
de igualdade", o que traz melhorias na "posição da indústria de software brasileira,
tanto interna quanto externamente". Ele destaca seu
"potencial para colaborar
mais fortemente na participação da população de baixa
renda no universo digital".
Atualmente, a USP está
instalando o Centro de Competência em Software Livre,
que terá prédio próprio. Entre os objetivos, está a prestação de assessoria na área
para pessoas comuns, empresas e órgãos públicos.
Em 2005, a Softex realizou
o estudo "O Impacto do Software Livre e de Código Aberto na Indústria de Software
do Brasil", que pode ser visto
em www.softex.br/observatorio/publicacoes/publicacao.asp?id=591.
(GVB)
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