São Paulo, quarta-feira, 09 de janeiro de 2008

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O mundo em alta definição

Confira as novidades apresentadas na CES 2008, maior feira de eletrônicos de consumo, que termina amanhã em Las Vegas

RODOLFO LUCENA
ENVIADO ESPECIAL A LAS VEGAS

A televisão é a mágica porta para um novo mundo, cheio de luzes, cores, emoções, alegria, comunicação e engrandecimento pessoal e familiar.
Tudo isso nos será proporcionado pela alta definição, que está cada vez mais alta e mais definida, como demonstram as empresas que apresentam suas estrelas na CES, maior feira de eletrônicos de consumo do mundo, que começou oficialmente na segunda-feira passada, em Las Vegas.
Naquele dia, foi realizada a palestra oficial de abertura, a cargo de Toshihiro Sakamoto, presidente da Panasonic AVC Networks -mas a abertura de fato já tinha ocorrido na noite do dia anterior, com a palestra de Bill Gates.
E o co-fundador e quase-ex-funcionário em tempo integral da Microsoft deu o tom ao fazer suas previsões para a próxima década digital. Na avaliação dele, a alta definição será um dos pilares do mundo tecnológico em que passaremos a viver.
"Alta definição é pouco, mister Gates", parecem dizer as fabricantes de TV: várias mostraram na feira aparelhos de ultra-alta definição, com cerca de 4.000 x 2.000 linhas (a resolução da chamada alta definição plena ou full HD é de 1.920 x 1.080 linhas) -o que certamente exibirá imagens de muito impacto se e quando tivermos conteúdo gerado com essa qualidade, seja em discos ou outras mídias, seja transmitido pela TV digital. Há que esperar...
Como também será preciso aguardar (e já fazer uma poupança preventiva para futuros investimentos) pelos aparelhos ultragigantes que vêm por aí: na palestra inaugural, Sakamoto apresentou uma monstruosa tela de plasma de quase quatro metros (150 polegadas).
Mas há quem aposte no minimalismo, pelo menos no que se refere à espessura. A Hitachi espalhou pelos milhares de metros quadrados da feira cartazes enigmáticos que diziam apenas 1.5. O número se refere à espessura, em polegadas, das TVs que a empresa está mostrando.
Elas são gordas balofas, porém, perto dos aparelhos baseados numa tecnologia chamada Oled (diodo orgânico emissor de luz), que permite fazer telas superbrilhantes, superfinas e de baixo consumo de energia, como as que a Sony demonstrou, com menos de um centímetro de espessura.
A empresa coloca neste mês, no mercado norte-americano, aparelhos Oled de 11 polegadas. Neles, só o preço não é singelo: US$ 2.500, cerca de cinco vezes o preço de uma boa TV LCD várias vezes maior.


O jornalista Rodolfo Lucena viajou a Las Vegas a convite da Panasonic


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