|
Próximo Texto | Índice
O mundo em alta definição
Confira as novidades apresentadas na CES 2008, maior feira de eletrônicos de consumo, que termina amanhã em Las Vegas
RODOLFO LUCENA
ENVIADO ESPECIAL A LAS VEGAS
A televisão é a mágica porta
para um novo mundo, cheio de
luzes, cores, emoções, alegria,
comunicação e engrandecimento pessoal e familiar.
Tudo isso nos será proporcionado pela alta definição, que
está cada vez mais alta e mais
definida, como demonstram as
empresas que apresentam suas
estrelas na CES, maior feira de
eletrônicos de consumo do
mundo, que começou oficialmente na segunda-feira passada, em Las Vegas.
Naquele dia, foi realizada a
palestra oficial de abertura, a
cargo de Toshihiro Sakamoto,
presidente da Panasonic AVC
Networks -mas a abertura de
fato já tinha ocorrido na noite
do dia anterior, com a palestra
de Bill Gates.
E o co-fundador e quase-ex-funcionário em tempo integral
da Microsoft deu o tom ao fazer
suas previsões para a próxima
década digital. Na avaliação dele, a alta definição será um dos
pilares do mundo tecnológico
em que passaremos a viver.
"Alta definição é pouco, mister Gates", parecem dizer as fabricantes de TV: várias mostraram na feira aparelhos de ultra-alta definição, com cerca de
4.000 x 2.000 linhas (a resolução da chamada alta definição
plena ou full HD é de 1.920 x
1.080 linhas) -o que certamente exibirá imagens de muito impacto se e quando tivermos
conteúdo gerado com essa qualidade, seja em discos ou outras
mídias, seja transmitido pela
TV digital. Há que esperar...
Como também será preciso
aguardar (e já fazer uma poupança preventiva para futuros
investimentos) pelos aparelhos
ultragigantes que vêm por aí:
na palestra inaugural, Sakamoto apresentou uma monstruosa
tela de plasma de quase quatro
metros (150 polegadas).
Mas há quem aposte no minimalismo, pelo menos no que se
refere à espessura. A Hitachi
espalhou pelos milhares de metros quadrados da feira cartazes enigmáticos que diziam
apenas 1.5. O número se refere
à espessura, em polegadas, das
TVs que a empresa está mostrando.
Elas são gordas balofas, porém, perto dos aparelhos baseados numa tecnologia chamada Oled (diodo orgânico
emissor de luz), que permite fazer telas superbrilhantes, superfinas e de baixo consumo de
energia, como as que a Sony demonstrou, com menos de um
centímetro de espessura.
A empresa coloca neste mês,
no mercado norte-americano,
aparelhos Oled de 11 polegadas.
Neles, só o preço não é singelo:
US$ 2.500, cerca de cinco vezes
o preço de uma boa TV LCD várias vezes maior.
O jornalista Rodolfo Lucena viajou a Las Vegas a
convite da Panasonic
Próximo Texto: Saiba mais: CES é a maior feira do mundo dos eletrônicos Índice
|