São Paulo, quarta-feira, 09 de maio de 2007

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Reportagem de capa

Laptops "populares" ampliam seu espaço

FEIRÃO - Cresce o número de opções de marcas e modelos para quem quer comprar um portátil gastando relativamente pouco

DA REPORTAGEM LOCAL

Quem pensa em comprar um notebook por R$ 2.000 ou menos pode ficar tranqüilo: ao fazê-lo não estará levando para casa um aparelho de segunda mão ou de qualidade duvidosa.
O preço dos portáteis realmente caiu muito nos últimos três anos, e a competição entre as fabricantes levou empresas menos conhecidas a ocupar as prateleiras ao lado de nomes consagrados. Ao lado de bandeiras tradicionais como Dell, HP, Sony e Itautec, aparecem nomes como Amazon PC, Positivo, ECS, Microboard, Mirax e outros.
Essa abundância de opções tem cara de milagre, mas é fruto de um processo longo.
As peças dos portáteis são, em grande parte, versões menores dos componentes do computador tradicional. Assim, conforme produtos novos e mais modernos são lançados, as suas versões antigas vão ficando mais baratas.
Mesmo com essa evolução natural, o valor alto das telas de cristal líquido ainda impedia que o preço dos portáteis caísse tanto quanto o dos desktops.
Essa história começou a mudar no começo desta década, graças à popularização de monitores fininhos (e de outros eletrônicos que usam a tecnologia LCD) e as parcerias de marcas norte-americanas com fabricantes asiáticas (leja texto ao lado).
No exterior, os notebooks deixaram de ser uma ferramenta de executivos, passando a servir como acessório de luxo para quem já tinha um PC de mesa em casa.

Forcinha
No Brasil, os portáteis ganharam projeção depois de pegar carona em projetos do governo federal, como o Computador para Todos e a MP do Bem, que diminuíram os impostos para as fabricantes de computadores baratos.
Os incentivos se aplicaram principalmente aos PCs, mas ajudaram as fabricantes nacionais a ganhar estrutura para o lançamento de mais produtos, incluindo nesse pacote os notebooks.
A desvalorização do dólar frente ao real também facilitou, uma vez que os componentes dão quase todos importados.

Agora ou nunca
De acordo com lojistas e com fabricantes ouvidos pela Folha, a melhor hora para comprar notebooks é agora.
Dificilmente o valor dos notebooks básicos deve cair ainda mais neste ano. Assim, a melhor estratégia é ficar atento a promoções em datas comemorativas e calcular os juros dos pagamentos parcelados em mais de dez vezes.
A tendência do mercado é que os modelos ganhem mais atributos, como discos rígidos mais espaçosos e mais memória RAM, mantendo o mesmo preço.
Uma melhoria quase certa nos notebooks baratos, e que vale ser esperada, é a mudança dos drives combo (que lêem DVDs e gravam CDs) por gravadores de DVDs completos.
(JB)


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