DA REPORTAGEM LOCAL

Se os notebooks estão baratos no Brasil, um dos países que mais cobram impostos no mundo, no exterior o momento é ainda mais propício.
Nos EUA, os portáteis de US$ 500 trazem configurações superiores às das ofertas nacionais de R$ 2.200.
O Everex StepNote, de US$ 499, tem gravador de DVDs, disco rígido de 60 Gbytes e vem com o Vista Home Basic.
Quem gastar um pouco mais do que R$ 2.500 em uma loja americana, consegue levar equipamento de ponta, como o MacBook (US$ 1.299).
O portátil da Apple tem processador Core 2 Duo, 1 Gbyte de memória, disco rígido de 80 Gbytes e é supercompacto: tem tela de 13 polegadas.
Pedágio no paraíso
É importante calcular as taxas de importação antes de sair às compras no exterior.
Chegando ao Brasil, compras acima de US$ 500 são taxadas.
O Imposto de Importação é de 50% do que exceder essa cota. Um laptop de US$ 700, por exemplo, pagará a taxa sobre o que passou de US$ 500; no caso, US$ 200.
Assim, o valor a ser pago será metade de US$ 200, ou US$ 100. No final das contas, o laptop sairia por US$ 800.

Pela rede
Usar a internet é outra maneira de comprar notebooks no exterior, mas é preciso tomar cuidados para prever o valor de despesas com o frete e com os impostos.
Os pagamentos geralmente são feitos via cartão de crédito internacional, e as taxas de entrega mudam de acordo com o peso do produto.
Em vários casos, as despesas do transporte ficam a cargo de quem recebe a encomenda, ou seja, mais gastos.
Antes de fechar o pedido, é importante conferir se a entrega pode ser feita no Brasil. Serviços como o da Lanbox (www.lanbox.net) ajudam nesta tarefa.
(JB)


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