MARIJÔ ZILVETI
DA REPORTAGEM LOCAL

O dito popular "em casa de ferreiro, espeto é de pau" vale também para quem escreve sobre cuidados para não pegar vírus no computador. Ou seja, se seu antivírus não estiver sempre atualizado, seu computador corre alto risco de ser contaminado pelas pragas cibernéticas.
Foi o que aconteceu com o micro da repórter na semana passada, ao baixar a correspondência eletrônica pelo Outlook Express em casa, na calada da noite. Quando o corpo de uma das mensagens ficou visível, a caixa de download de arquivos automaticamente abriu e fechou com muita rapidez.
A desconfiança de alguma irregularidade veio na hora, mas sem dar muita atenção ao procedimento. Era tarde da noite e o tempo corria para concluir um texto escrito no Word.
De repente não era mais possível acentuar corretamente as palavras. Como enviar ao editor textos sem acentuação alguma?
No mesmo dia, pela manhã, antes de sair de casa para a redação, um amigo havia ligado pedindo ajuda. Ao que tudo indicava, era o mesmo problema. Foi então constatado que aquele comportamento anômalo deveria ter sido causado pela ação de vírus.
Outro indício de ataque dessas pragas cibernéticas: o antivírus instalado não estava mais ativo na memória. Ele havia desaparecido da barra de tarefas do Windows. Não havia mais dúvida alguma de que a máquina havia sido infectada. Não se sabia, no entanto, qual o nome do bicho pestilento.
Sites especializados revelaram o nome do mefítico: W32.Bugbear @mm (em um dia, atacou 150 mil PCs). Os procedimentos para bani-lo estão em http://securityresponse.symantec.com/avcenter/tools.list.html.
Lá também está a vacina para recuperar sua máquina.
Além de manter sempre o antivírus atualizado, aí vai outra dica para quem utiliza o Outlook Express: configure o programa para não permitir a visualização do corpo da mensagem.
Para tanto, na barra superior, clique em Exibir. Escolha a opção Layout Dentro da caixa de diálogo deixe desabilitada a opção Mostrar painel de visualização. Clique em Aplicar e em seguida em Ok.
Ao tomar essa providência, o usuário cria um obstáculo a mais para códigos maliciosos embutidos nas mensagens de e-mail, que instalam e executam, sem o conhecimento ou a autorização do usuário, rotinas de gravação e substituição de componentes do Windows. Lembre-se: um vírus é capaz de mandar seu trabalho de dias, ou até anos, para o limbo digital em questão de segundos.


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