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Mercado de tecnologia ataca com produtos "transformers"
DO ENVIADO ESPECIAL
Uma tela que se desdobra e
vira notebook. Um leitor de e-books que faz ligações telefônicas. Um laptop educacional que
vira prancheta digital -e com
potência nada infantil. Na Cebit, os produtos eram mais do
que máquinas híbridas e com
várias funções. Encarnavam
verdadeiros mutantes, a exemplo dos transformers, os carros-robôs do cinema.
Nesse clube, há desde modelos conceituais, sem previsão
para serem fabricados em massa, até soluções prontas para
chegar às lojas.
Um exemplo é o B'ook, da
quase desconhecida companhia 1Cross. A empresa chinesa
juntou um e-reader às funcionalidades dos celulares -tudo
isso com uma pitada de tablet.
Do lado esquerdo da máquina,
fica uma tela E Ink de seis polegadas. No direito, um quadrinho LCD de 3,2 polegadas, sensível ao toque. Elementar: em
uma aba, lemos o livro na confortável tela E Ink, na outra navegamos na internet e fazemos
ligações.
O aparelho ainda não chegou
ao mercado (está à procura de
distribuidores), mas pode custar por volta de US$ 290 nos
EUA, segundo os expositores.
Registre-se seu ponto negativo:
não possui conexão 3G.
Colega de aula
"Computador educacional"
não é lá um nome empolgante
para uma máquina como o Intel Classmate, cuja última versão foi revelada na Cebit. O novo modelo engata quase nove
horas de ação sem recarregar a
bateria. Nada mau para quem,
em tese, planeja usá-lo para
fins escolares.
A tela sensível ao toque de
10,1 polegadas do Classmate gira a ponto de transmutar o que
seria um notebook em tablet,
escondendo o teclado do lado
de dentro. A manobra é uma
boa pedida para um portátil
que roda e-books (formatos
ePub e PDF). Há ainda uma caneta para que os pequenos
usuários testem a caligrafia
(que é transformada em "letra
digitada" por meio de um software pré-instalado).
O disco rígido é de 160
Gbytes. As opções de conectividade vão do Wi-Fi ao Wimax
(visto como sucessor da rede
3G). A melhor parte é que, embora esteja mais ousado, o aparelho ainda continua com cara
de lancheira (tem até uma alcinha para carregá-lo).
Conceitual
A empresa que fecha a trinca
de transformers da Cebit é a
taiwanesa Asus, conhecida por
seus Eee PCs. A linha Waveface
é conceitual -ou seja, sem
qualquer compromisso de chegar ao mercado-, mas deixou
visitantes da Cebit intrigados.
Uma das plataformas desse
projeto, o Light, radicaliza a
ideia de tablet, com um display
dobrável. O Waveface Light
trabalharia à base de um sistema que absorve as informações
que seu usuário precisa conforme ele se locomove. Veja uma
demonstração em folha.com.br/100651.
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