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SEGURANÇA
Praga virtual já tem cinco variantes, mas não pode causar estragos
Descoberto primeiro vírus que ataca o novo Windows
JULIANO BARRETO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Antes mesmo de ser lançada oficialmente, a próxima versão do
Windows já foi considerada vulnerável a ataques de vírus.
A descoberta foi feita pela empresa de segurança F-Secure
(www.f-secure.com), que encontrou uma ameaça chamada Danom em uma revista on-line escrita por programadores de vírus.
Segundo a empresa, o Danom e
suas cinco variações seriam capazes de infectar arquivos do sistema operacional Windows Vista
explorando falhas de programação do Microsoft Command
Shell, um programa para execução de comandos em modo texto.
Dias depois da descoberta, entretanto, circulou na internet a
notícia de que o MCS não será
usado na versão final do Vista.
O nome Danom foi inspirado
no codinome Monad, usado nas
versões de teste do MCS.
Mesmo que o novo Windows
use a ferramenta, as vulnerabilidades encontradas no sistema
não representarão risco aos futuros usuários.
De acordo com as análises de especialistas, o Danom é do tipo
"proof-of-concept", ou seja, é
inofensivo e só foi feito para provar que é possível explorar uma
falha no novo sistema.
A primeira versão de testes do
Windows Vista foi distribuída no
início de agosto para cerca de 10
mil programadores selecionados
pela Microsoft.
Ainda neste ano, a empresa pretende distribuir outras versões de
teste para 400 mil pessoas.
O lançamento da versão final do
Windows Vista ainda não tem data definida, mas deverá ocorrer
durante o segundo semestre do
ano que vem.
Navegador em apuros
O Internet Explorer 7, outro lançamento importante da Microsoft, também apresentou problemas de segurança em sua versão
de teste. Na semana passada, foi
possível constatar a preocupação
com esse assunto por meio do
blog dos desenvolvedores do IE 7
(blogs.msdn.com/ie).
No site, o chefe do departamento de segurança do navegador,
Rob Franco, admitiu que várias
ferramentas "invisíveis" serão
adicionadas na versão Beta 2.
A meta é proteger o navegador
de ataques que usam ferramentas
da própria Microsoft, como o
ActiveX, evitando que o internauta precise fazer escolhas.
Para tanto, serão adicionados
mecanismos para evitar golpes
pela rede (Phishing Filter) e reconhecimento de sites suspeitos
(Threat modeling).
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