THÉO AZEVEDO
ESPECIAL PARA A FOLHA

Liberdade, ambientes enormes, belas paisagens e múltiplas opções para cumprir missões são alguns dos principais ingredientes de Gothic II, um RPG de ação com visão em terceira pessoa -semelhante à série Tomb Raider. A Folha testou uma versão do jogo, que será lançado no Brasil pela Atari (tel. 0/xx/11/3888-7614) na próxima semana. O preço sugerido é R$ 70.
Os acontecimentos de Gothic II têm início a partir do desfecho da versão anterior, quando o protagonista do jogo derrota The Sleeper. A morte do vilão desperta uma série de criaturas ruins e, novamente, o herói precisa salvar a humanidade.
É possível se aventurar pelos cenários medievais de Gothic II como mágico, mercenário ou paladino. A escolha da carreira não modifica as características principais do jogo, mas cada profissão possui missões próprias. Antes de escolher uma carreira, você tem a oportunidade de se aventurar um pouco pelas três.
Gothic II apresenta problemas na interface, principalmente a do inventário, que não é nada prática. A resposta aos comandos, durante os combates, definitivamente não é das melhores, deixando vagarosos os movimentos do herói. Muitas vezes, isso prejudica seu desempenho.
Um dos aspectos mais interessantes de Gothic II é o ciclo entre o dia e a noite. Os personagens agem de maneira diferente conforme o horário. A maioria deles dorme à noite, o que facilita incursões noturnas em missões que envolvam o roubo de algum objeto, por exemplo.
Para jogar Gothic II, é preciso ter, no mínimo, um micro com chip Pentium III de 700 MHz ou equivalente, 256 Mbytes de RAM, 2,2 Gbytes de espaço no disco rígido, placa de vídeo 3D de 32 Mbytes e sistema Windows.
Gothic II não é excepcional e poderia ser bem mais agradável se não fossem os problemas com os comandos e com a interface. Mesmo assim, é diversão assegurada para os fãs de uma boa mescla entre RPG e ação.