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SOFTWARE
Leia teste do novo pacote, cujos destaques são o Outlook e o Publisher; relevância de atualização dependerá do preço
Office fica melhor com e-mails e publicações
BRUNO GARATTONI
ENVIADO ESPECIAL A NOVA YORK
Segundo pesquisa feita em 2002
pela Fundação Getúlio Vargas, o
Microsoft Office é o pacote de
programas para escritório mais
usado nas empresas brasileiras,
com 94% do mercado. Embora
seja caríssimo -para empresas,
custa até R$ 2.300-, o Office
também é difundido entre usuários domésticos: Word (editor de
texto), Excel (planilha eletrônica)
e PowerPoint (editor de apresentações) são nomes conhecidos.
A reportagem testou com exclusividade uma versão de desenvolvimento (Beta 2) do Office 2003,
que deverá chegar ao mercado
nos próximos meses e traz algumas inovações importantes.
O software de e-mail Outlook é
o programa que sofreu mais alterações aparentes no Office 2003:
ao lado do gerador de publicações
Publisher, ele é o principal atrativo que justificaria a troca do Office XP pela nova versão.
A interface gráfica foi redesenhada para facilitar a leitura de e-mails -agora, ela é dividida em
três faixas verticais, o que reduz o
desperdício de espaço e proporciona uma observação agradável.
O maior avanço tecnológico do
novo Outlook são as pastas lógicas, que permitem sobrepor critérios de organização de mensagens. Por exemplo: suponha que
você tenha uma pasta em que
guarda e-mails com fotos e outra
reunindo mensagens do seu chefe. Mas, se o seu chefe enviar uma
foto, o que fazer? Com as pastas
lógicas (Search Folders), é possível agrupar as mensagens seguindo vários critérios ao mesmo tempo sem precisar copiá-las para
mais de uma pasta ou dispor e-mails manualmente -o Outlook
se encarrega de exibir uma determinada mensagem em todas as
pastas lógicas cujos critérios ela
atender (no exemplo, conter uma
foto e ter vindo do seu chefe).
O programa também traz um
filtro de spam -e-mails indesejados-, mas ele não funciona com
mensagens em português (a Microsoft promete uma atualização
até o final do ano).
Junto com o Outlook, o novo
Publisher concentra os recursos
mais atraentes do Office 2003.
Muito fácil de usar, o programa
traz modelos prontos que ajudam
o usuário a criar publicações impressas, sites e uma novidade: boletins que podem ser enviados
por e-mail (formato HTML).
A variedade de opções é notável,
mas, se o usuário quiser, poderá
modificar facilmente os elementos gráficos dos modelos. Além
disso, há uma função que converte automaticamente um site em
publicação impressa, algo bastante útil (podem-se centrar esforços
na criação da página on-line e depois transformá-la em papel).
O Office 2003 também traz um
programa novo, que se chama
OneNote e serve para fazer anotações no PC. O software tem alguma serventia, pois agiliza a tomada de notas (o usuário não precisa
salvar seus arquivos antes de fechá-los, por exemplo), mas é destinado principalmente aos Tablet
PCs, micros portáteis que usam
canetas digitais. Num computador comum (sem caneta), o OneNote não chega a superar os programas de anotações já disponíveis no mercado.
De um modo geral, o Office
2003 traz melhorias desejáveis,
sobretudo no Outlook e no Publisher e na introdução do recurso IRM (leia texto ao lado), mas a
relevância da atualização para
quem já tem o Office XP dependerá do preço cobrado, que ainda
não foi definido pela Microsoft.
O jornalista viajou a Nova York a convite
da Microsoft Corporation
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