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Greenpeace aprova apenas três produtos
DO ENVIADO ESPECIAL A HANNOVER
Alguns fabricantes apresentaram na feira seus produtos
ecologicamente corretos. A Fujitsu Siemens, por exemplo,
mostrou um monitor ecológico. O aparelho de 22 polegadas
tem tela de LCD e praticamente não gasta energia para voltar
do modo de espera. Em geral,
monitores usam de um a cinco
watts de potência para sair do
descanso de tela. Deve ser lançado neste ano na Europa, por
cerca de US$ 400 (R$ 672).
Outra empresa que apresentou produtos verdes foi a Lenovo, que levou para a Cebit o
ThinkCentre A61, computador
que é feito com 90% das peças
recicláveis ou reutilizáveis.
A IBM apresentou um protótipo de data center que recicla
energia por meio de um novo
sistema de refrigeração. Segundo a empresa, trata-se do primeiro equipamento como esse
a gerar emissão zero de CO2
(dióxido de carbono).
Abalo
O mundo ecologicamente
correto da Cebit sofreu um abalo dentro da própria feira, em
razão da participação do
Greenpeace. A organização
apresentou um estudo que reprova praticamente todos os
produtos avaliados na questão
do impacto ambiental.
Entre 37 produtos analisados
-computadores de mesa, notebooks, celulares e PDAs-, apenas três se safaram e tiraram
uma nota acima de cinco (em
uma escala de zero a dez).
Foram três itens com a marca Sony: o laptop Sony Vaio
TZ11, o celular Sony Ericsson
T650i e o PDA Sony Ericsson
P1i.
O Greenpeace levou em conta, além da eficiência energética, fatores como a presença de
materiais tóxicos, o ciclo de vida e a divulgação de informações técnicas sobre o produto.
Ganharam pontos equipamentos que foram além da legislação vigente na Europa, que
proíbe certas substâncias na
composição das máquinas, entre elas o mercúrio e o cádmio.
Também somaram pontos produtos com vida útil mais longa.
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