COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A Panasonic Lumix LX3, câmera lançada há um ano no exterior, chega neste mês ao mercado brasileiro. Sua semelhança com a clássica Leica D-Lux 4 é incontestável. Na verdade, as duas câmeras são idênticas, ambas fabricadas pela Panasonic sob licença da Leica. Mas, para ter o logotipo da câmera eternizada pelo francês Robert Doisneau, é preciso desembolsar até US$ 200 a mais.
Com 10,1 Mpixels de resolução e zoom ótico de apenas 2,5 vezes, o preço de R$ 2.699 pode parecer alto. Mas sua lente de oito elementos tem grande angular de 24mm e luminosidade de apenas 2.0. As aberrações cromáticas são aceitáveis e, mesmo em ISO 1600, fica difícil perceber a interferência de alguns pixels roxos.
Ajustes
A LX-3 grava imagens tanto em JPEG quanto RAW e filma com resolução de 720p, com 24 quadros por segundo. Tudo isso feito pelo processador Venus IV, que é bastante ágil.
Os ajustes manuais, tanto de exposição e abertura quanto de foco, têm fácil acesso, inclusive por chaveamento na própria lente. Só é uma pena que o foco manual seja feito por software. A LX3 ainda conta com o modo iA (inteligente automático), que reconhece situações, fazendo os ajustes sozinha. Nos testes de campo, foi possível verificar um índice alto de acerto na identificação de cenas.
O tempo entre ligar e estar pronta para o primeiro disparo não passa de dois segundos.
A resposta do disparador também não tem um atraso significativo, e a câmera ainda consegue tirar até 2,5 fotos por segundo no modo contínuo.
O display tem três polegadas com boa resolução. A bateria tem autonomia para 380 fotos, salvas em cartão SD. (GF)