São Paulo, quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

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TV de bolso

Em Barcelona, fabricantes demonstram aparelhos capazes de sintonizar canais abertos

RODOLFO LUCENA
ENVIADO ESPECIAL A BARCELONA

Há uma guerra surda no ar, que coloca frente a frente, em combate aberto pelo mercado, gigantes de diferentes áreas. Uma das armas é minúscula: a TV de bolso funcionando direto do celular.
Mas não lhes basta dominar o próprio terreno; há que abrir uma cabeça-de-ponte em território alheio, inovar.
O combate é sem fronteiras, mas, até amanhã, o Mobile World Congress, que acontece em Barcelona, é palco privilegiado do enfrentamento dos todo-poderosos da internet, do software e da produção de celulares -sem falar das operadoras, que também não vão ficar quietas por muito tempo.
Já na semana passada se anunciava que o Google ia tirar da toca sua plataforma para celulares e, enfim, mostrar para o grande público o Android em funcionamento.
De fato, diversos estandes em Barcelona tinham aparelhos com o sistema. Nada muito sofisticado, apenas o suficiente para mostrar que o Google quer uma fatia desse mercado.
A Microsoft, por seu lado, ouviu um "não" do Yahoo! à sua proposta -o que não significa que o negócio não possa vir a ocorrer. E, como já estivesse com a carta na manga, anunciou nos EUA a compra da Danger, fabricante de softs para celulares.
Correndo por fora, a Nokia também diversifica, investindo mais fortemente na oferta de conteúdo, mostrando até uma rede social para portáteis. Além de, como outras fabricantes, apresentar aparelho capaz de sintonizar diretamente canais de TV digital, sem passar pela rede das telefônicas.
TV móvel, por sinal, parece ser o serviço da vez. Resta saber se vai pegar. E se as operadoras vão ficar olhando, sem fazer nada, enquanto novos contendores chegam no seu campinho.


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