DA REPORTAGEM LOCAL

Você já fez um backup? Copiar os arquivos mais importantes para fora do micro não é nenhum mistério, mas é fundamental para impedir que um problema mecânico ou ataque de vírus cause um desastre profissional (perda de textos, apresentações, planilhas e e-mails) ou revés pessoal (adeus a músicas, vídeos, fotos etc.).
Com a queda nos preços dos gravadores de CD e DVD e a multiplicação de periféricos que ajudam a fazer backups -veja quadro ao lado-, não há desculpa para ignorar esse fato.
O melhor periférico para copiar arquivos é o gravador de DVD. Além de ser relativamente acessível, ele tem ótima capacidade: cada disco DVD-R, que comporta aproximadamente 4,7 Gbytes de dados, custa meros R$ 5.
O gravador de CDs é uma opção mais econômica, mas a capacidade reduzida de um CD (750 Mbytes por disco) complica a vida de quem tem muitos arquivos.
Os discos rígidos, sejam internos ou externos, são menos recomendáveis -como eles geralmente ficam o tempo todo conectados ao micro, podem se tornar um alvo fácil para vírus.
Como oferecem menos espaço, os chaveiros USB (também conhecidos como memory keys) são adequados para quem deseja salvaguardar poucos documentos -só os projetos do trabalho ou da escola, por exemplo.
Seja qual for a sua opção de periférico, esteja atento a um detalhe. Para que a transferência dos arquivos seja aceitavelmente rápida, o computador precisa ter portas do tipo FireWire (usadas por alguns discos rígidos e gravadores externos) ou USB 2.0.
Para descobrir, consulte o manual do seu PC ou instale o programa Sandra Lite (www.sisoftware.co.uk) e acione o item Ports Information.

Como gravar?
Os gravadores geralmente vêm com programas de backup, mas a maneira mais simples de fazer cópias de arquivos é passá-los diretamente para os DVDs.
No Windows XP, basta selecionar os arquivos (ou diretórios) em questão, clicar neles com o botão direito do mouse e selecionar Enviar para o Drive de DVD. Mantenha a tecla Ctrl pressionada para selecionar mais de um arquivo ou pasta.
Não sabe se os arquivos vão caber todos num disco só? Basta escolher a opção Propriedades e conferir o número exibido no item Tamanho.
Se você tem gravador de CDs ou pretende fazer cópias com freqüência, considere seriamente a aquisição do programa Norton Ghost (R$ 119; www.symantec.com.br). Ele divide automaticamente os backups que não couberem em apenas um CD ou DVD e também gera cópias incrementais, ou seja, que só registram documentos modificados ou criados desde o último backup.

Recurso do Windows
O software de backup do Windows não é tão versátil (não fragmenta sozinho os arquivos), mas já vem embutido no sistema operacional e tem o recurso de cópia incremental. Para acessá-lo, clique em Iniciar, Programas, Acessórios e Ferramentas do sistema.
Para copiar os e-mails, a melhor saída é instalar um soft específico. Se você usa o Outlook Express, experimente o Backup Wizard, que pode ser testado por 30 dias (www.outlook-express-backup.com). No caso do Thunderbird, uma opção é o MozBackup (mozbackup.jasnapaka.com).

Cópias via rede
Fazer backups via internet é uma boa idéia, pois os documentos se tornam acessíveis de qualquer lugar. O problema é que os discos virtuais -sites em que você pode guardar cópias dos seus documentos- oferecem pouca capacidade, cobram taxas ou impõem restrições. O www.discovirtual.com.br, do portal Terra, cobra de R$ 4,90 a R$ 5,90 mensais por uma cota de 50 Mbytes. No www.i2drive.com, há uma cota gratuita de 40 Mbytes. Uma opção mais farta é o Xdrive (www.xdrive.com), que cobra US$ 9,95 mensais por 5 Gbytes. O Streamload (www.streamload.com) promete 10 Gbytes de graça, mas cada arquivo tem de ser menor do que 10 Mbytes e o usuário só pode baixar 100 Mbytes por mês. (BG)


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