DA ASSOCIATED PRESS

Inclusão digital pelo custo de um jantar para quatro pessoas em Manhattan. Esse é o objetivo do fundador do laboratório de Mídia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (web.media.mit.edu), Nicholas Negroponte.
A pesquisa chefiada por ele desenvolve um laptop de US$ 100 (laptop.media.mit.edu). A intenção é produzi-lo em massa, sob encomenda de governos que desejem distribuí-los à população. O pedido mínimo seria de 1 milhão de unidades.
A iniciativa é parecida com o projeto desenvolvido por cientistas indianos em 2001, chamado Simputer (www.simputer.org) -um micro de mão que custa US$ 220 e que chegou ao mercado em 2004, mas as vendas estão ruins. Isso não intimida Negroponte e seus colegas. Eles fizeram parcerias com três companhias, que investirão US$ 2 milhões cada uma na iniciativa -cujo lema é "um laptop por criança".
"É um meio de fazer das crianças os agentes da mudança", afirma Negroponte, ressaltando a importância de cada uma ter o seu próprio equipamento. Além de crer que a conservação do equipamento será melhor, ele vê outras conseqüências positivas: "Elas os levariam para casa e os pais aprenderiam também".
Os laptops terão processadores um pouco mais lentos que o normal, menor capacidade de armazenamento de dados, conexão Wi-Fi (sem fio) à internet e sistema operacional Linux.


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