São Paulo, quarta-feira, 13 de junho de 2007

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Diversão

Shadowrun marca encontro entre micro e videogame

MÚLTIPLO - Com estrutura que lembra a de Counter-Strike, jogo possibilita desafio entre usuários de PCs e do Xbox 360

THÉO AZEVEDO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O Brasil -mais especificamente Santos, no Estado de São Paulo- é o cenário da ação de Shadowrun, game com versões para PC e Xbox 360 baseado no tradicional RPG de mesa que leva o mesmo nome.
Porém, diferentemente do que os antigos fãs poderiam esperar, não se trata de uma versão eletrônica do jogo de interpretação de papéis. É, sim, uma espécie de Counter-Strike com magia, o primeiro a permitir que usuários do computador e do console disputem juntos partidas no modo multijogador.

Misto quente
Para que essa mistura funcione, é preciso dispor de um computador equipado com o Win-
dows Vista e que seja compatível com o recurso.
A ferramenta é parte dos benefícios do Games for Windows, cartada da Microsoft para integrar a plataforma ao Xbox 360. Além disso, em qualquer um dos dois sistemas, é preciso desembolsar US$ 50 para assinar o serviço por um ano.
Até 16 jogadores simultâneos podem participar da disputa, que envolve quatro facções: elfos, humanos, anões e trolls. Cada uma delas possui habilidades e fraquezas próprias, o que torna a escolha uma questão de qual raça melhor se enquadra no perfil do jogador.
Os humanos, por exemplo, começam dispondo de uma maior quantidade de dinheiro, enquanto os elfos são capazes de se curar parcialmente com o passar do tempo.

Counter-Strike
O funcionamento é bastante semelhante ao de Counter-Strike. No início de cada round, cada jogador tem um tempo para adquirir armas, tecnologia e o grande diferencial de Shadowrun: as magias, que abrangem teletransporte, ressurreição, conjuração de monstros e até mesmo restauração de energia dos inimigos próximos.
Para manter o equilíbrio da disputa -afinal, jogar um game de tiro com mouse e teclado é bem mais fácil do que jogar com um controle-, a Fasa Studios criou mecanismos para dificultar a vida de quem joga no computador, além de facilitar a tarefa de mirar no Xbox 360.
Embora Shadowrun possua uma boa variedade de modalidades, os mapas são poucos. Os gráficos, por sua vez, também ficam aquém do esperado, já que não receberam o capricho que a alta definição pode proporcionar.
Assim, não se trata de um jogo muito vasto ou profundo, embora seja capaz de proporcionar entretenimento a quem gosta de games de ação que se desenrolam tendo como pano de fundo um sistema de estratégias.
Para os brasileiros, no entanto, há um problema a ser enfrentado antes de colocar as mãos em Shadowrun.
Como nem a Games for Windows nem a Xbox Live, rede do Xbox 360, estão disponíveis no país, a Microsoft não vende nenhuma das versões por aqui.
É preciso importar o jogo -a loja Supergames (www.lojasupergames.com.br) vende a versão de console por R$ 250.


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