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Versão local quer 2 milhões de brasileiros
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O Brasil, campeão do Orkut e
de outras ferramentas virtuais
de socialização, foi escolhido
pela Linden Lab para ser o primeiro país estrangeiro a ter
uma versão própria de Second
Life. Mas, de acordo com a Kaizen Games, responsável por
abrasileirar do metaverso, o
lançamento, que vem sendo
adiado desde dezembro, ainda
não tem data para acontecer.
"A data de lançamento será
divulgada em breve e hoje só
depende de aspectos de produção relacionados a parceiros estratégicos", diz Emiliano de
Castro, diretor de marketing da
Kaizen. Mais de 200 pessoas
estão envolvidas na construção
do arquipélago brasileiro.
A versão nacional de Second
Life funcionará interconectada
ao resto do metaverso e, para
acessá-la, bastará entrar em
um site -cujo endereço ainda
não foi divulgado-, efetuar um
cadastro e baixar o programa
(com cerca de 30 Mbytes).
O Second Life brasileiro está
totalmente em português.
Além disso, será possível adquirir a moeda virtual do Second
Life, o linden, pagando em reais
-atualmente, é necessário usar
cartão de crédito internacional,
segundo Castro. A cotação do
linden em reais vai acompanhar o valor do dólar, para evitar qualquer desequilíbrio na
economia.
Se não existe data definida
para o lançamento, ao menos a
Kaizen já tem como certo promover festejos dentro do jogo
para comemorar a ocasião. O
arquipélago, com uma série de
ilhas temáticas, pretende ter
uma cara de Brasil e incluirá
paisagens famosas, como a avenida Paulista, o Theatro Municipal de São Paulo e a praia de
Boa Viagem, no Recife.
Atualmente, segundo a Kaizen, existem 100 mil brasileiros
vivendo em Second Life, mas as
expectativas com a chegada do
mundo digital ao país são bem
maiores: "Trabalhamos com a
projeção de 2 milhões de residentes em um ano de operação", afirma Castro.
(TA)
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