Arquivos de áudio digital ganham qualidade para explorar sistemas com múltiplos alto-falantes e transformam o PC em uma poderosa central de música

JULIANO BARRETO
DA REPORTAGEM LOCAL

Você já se perguntou por que um CD com músicas raramente tem mais do que 25 faixas, enquanto um CD gravável, com o mesmo espaço, carrega centenas de arquivos em MP3?
A resposta para essa diferença está na qualidade. Músicas em MP3 baixadas da internet são versões compactadas das faixas dos CDs musicais. Para economizar espaço, o som de diferentes instrumentos é transformado em uma só massa, dando pouco destaque para graves e para agudos.
Usuários com ouvidos mais exigentes notaram essa diferença e passaram a adotar formatos alternativos, que conservam a qualidade dos originais.
Os formatos com menor perda de qualidade geram arquivos de áudio tão bons quanto os dos CDs, explorando toda a potência dos alto-falantes do home theater ou do som do carro.
A alta-fidelidade cobra seu preço: cada arquivo com qualidade de CD é cerca de dez vezes mais pesado do que em MP3 convencional, e é preciso um bom equipamento para notar os benefícios do supersom.
Essas barreiras não são intransponíveis. Conjuntos de alto-falantes especiais para PCs custam menos de R$ 200 e, graças à popularização das conexões de banda larga, baixar músicas de mais de 20 Mbytes já não assusta tanto.


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