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Tecnologias sem fio aquecem o mercado
GUSTAVO VILLAS BOAS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Uma disputa entre três tecnologias que se complementam, a 3G, a WiMax e a Wi-Fi.
Esse é o cenário para o futuro
da indústria de tráfego em redes de banda larga sem fio, segundo pesquisa da In-Stat, divulgada na semana passada.
As redes de telefonia e de
acesso rápido à internet sem fio
serão o carro-chefe da indústria das telecomunicações nos
próximos anos, segundo a Associação das Indústrias de Telecomunicações (TIA, na sigla
em inglês).
A entidade prevê que, em
2007, essa indústria movimentará US$ 190,8 bilhões nos
EUA, contando desde a infra-estrutura até os serviços para
os consumidores.
Os usuários parecem concordar com os números, como
mostra a venda crescente de
notebooks e de computadores
de mão e a expectativa em torno da chegada no iPhone, da
Apple, que, dotado de Wi-Fi, virou símbolo dos celulares com
amplos recursos de navegação.
3G
A sigla 3G faz referência, de
forma geral, à terceira geração
de tecnologia para telefonia celular. Seu mérito é a capacidade
de transmitir dados e voz ao
mesmo tempo e de se conectar
à internet por meio de redes
móveis de alta velocidade.
Segundo a Wikipédia, esperava-se que o recurso de videofone fosse a aplicação que se
destacaria com a tecnologia,
mas a experiência no Japão
-país onde tem grande penetração- mostrou que seus
usuários abusam mesmo é o
download de músicas.
WiMax
Segundo a pesquisa da In-Stat, a tecnologia WiMax vai
concorrer com a 3G no mercado de celular, porque também
possibilita conexões móveis de
alta capacidade.
A expectativa do WiMax Fórum, uma organização que trabalha pela compatibilidade dos
dispositivos que utilizam a tecnologia, é que, neste ano, PDAs
e notebooks a incorporem. Esse é um desafios apontados pelo estudo da In-Stat.
Além da questão da mobilidade, a WiMax é vista como esperança de conectar à internet
regiões isoladas, já que essa tecnologia tem uma grande capacidade também para conexões
fixas, mas sem fio.
Wi-Fi
A tecnologia Wi-Fi é a menos
móvel das três. Para se conectar à internet por Wi-Fi, é necessário estar perto de um ponto de acesso (hot spot), comum
em aeroportos, por exemplo.
As redes domésticas sem fio
também são Wi-Fi.
De acordo com o estudo, a
tecnologia Wi-Fi ainda tem lenha para queimar, e seu uso vai
continuar crescendo nos próximos cinco anos.
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