DA REPORTAGEM LOCAL

Se as empresas conseguem segurar os preços por um tempo, distribuidores e lojistas não têm como evitar o reflexo da alta do dólar no valor dos produtos. E assistiram, no mês de julho, a uma quase paralisação das vendas.
A Metrocomm, distribuidora da Acer e da Atlam, segundo o diretor comercial da empresa, Ayrton Do Valle, trabalhou com dois grupos de produtos. Uma linha teve os preços congelados. A outra sofreu as flutuações do dólar. Resultado: na linha com o preço congelado, as vendas aumentaram 20%. Na linha de produtos de preços flutuantes, registrou queda das vendas em torno de 40%.

Lojas
A Superkit, que se concentra na distribuição de peças a montadores de PCs e vendas para usuários finais, sofreu 30% de redução nas vendas a partir de maio. A empresa aponta o dólar como principal fator. "Nós tivemos de repassar 100% da variação cambial aos produtos que importamos", afirma o diretor comercial Levy Salera. Segundo ele, a elevação da moeda estrangeira deve continuar a prejudicar o mercado. "A gente acredita que manterá esse faturamento até as eleições. Só depois é que o dólar deverá retornar a um patamar normal." A empresa não divulga o valor total de suas vendas.
Na rua Santa Ifigênia, o principal pólo de informática do centro de São Paulo, houve queda nas vendas.


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