São Paulo, quarta-feira, 14 de agosto de 2002

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IMAGEM DIGITAL

Ultracompacta, F401 tem resolução de 2,1 Mpixels e zoom de 3x

Câmera de bolso é fácil de operar

DA REPORTAGEM LOCAL

À primeira vista, o design espartano da câmera fotográfica digital FinePix F401 chega a confundir. Tirando o disparador, há apenas mais sete botões na máquina, nenhum dos quais faz o essencial: ligar o aparelho. Com um pouco mais de observação, a tarefa acaba se revelando elementar -basta puxar a lateral direita da FinePix para acionar a câmera.
Ultracompacta, a câmera da Fuji pesa aproximadamente 200 g e mede apenas 8,2x7x2,7 cm: é mais baixa e larga e tem a mesma espessura que um maço de cigarros. Apesar disso, a F401 possui lente com zoom óptico de 3x e sensor de imagem com resolução de 2,11 Mpixels (milhões de pontos), mais do que o suficiente para um fotógrafo amador.
O usuário pode conferir suas fotos pelo visor de cristal líquido embutido na traseira da câmera, que também traz um visor óptico convencional para situações de emergência. As imagens são gravadas em um cartão de memória com 16 Mbytes.
Essa capacidade, que pode ser aumentada pela conexão de cartões do tipo SmartMedia, é bastante razoável. Em um cartão de 16 Mbytes, cabem 49 fotos com resolução de 1.280x960 pontos -1,2 Mpixel, nível mínimo de qualidade para a impressão caseira de fotos. Se o usuário escolher a resolução de 1.600x1.200 pontos, a autonomia cai para 39 fotos.
A resolução óptica da F401 pára aí. Se o usuário quiser, pode selecionar o modo de alta qualidade, que produz fotos com até 2.304x1.728 pontos. Atenção: embora essa resolução seja numericamente alta (3,98 Mpixels), ela é artificial, pois se baseia numa interpolação (adição) de pontos feita pelo hardware da câmera. A resolução real pode não aumentar, mas os arquivos ficam maiores -o cartão de memória comporta apenas nove fotos tiradas no modo de alta qualidade.
A exemplo de outras máquinas fotográficas digitais, a F401 também funciona como gravador de áudio (o usuário pode falar um comentário de até 30 segundos para cada foto) e vídeo. A resolução de vídeo é baixa -320x240 pontos- e a capacidade é reduzida: apenas 98 segundos com um cartão de 16 Mbytes.
A bateria da F401 é recarregável e tem boa autonomia, mesmo quando o flash da câmera é usado intensivamente. Ela não é do tipo AA, o que reduz a mobilidade da máquina. Se a bateria acabar, a câmera ficará inoperante até que o usuário encontre uma tomada elétrica para fazer a recarga.
Embora indesejável, a opção por uma bateria especial é compreensível: a adoção de pilhas AA certamente tornaria a F401 maior e mais pesada.
A câmera da Fuji é fornecida com dois programas: o FinePixViewer, que serve para organizar fotos no PC, e o VideoImpression, que é um editor de vídeo com funções simples.
Ambos trazem recursos úteis (o FinePix ajuda a gravar CDs ou transmitir fotos por e-mail), mas falta um software de edição fotográfica no pacote. Para remediar essa falha, o usuário pode recorrer ao programa gratuito Gimp (www2.arnes.si/sopjsimo/gimp).
Caso o comprador ainda tenha fôlego depois de pagar os R$ 3.290 pedidos pela câmera (informações: www.fujifilm.com.br), o fabricante oferece o PictureCradle CP-FX401, acessório que custa R$ 400 e recarrega a bateria da máquina enquanto as fotos são transferidas para o PC.


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